Qualcomm anuncia modem voltado para IoT e que seria mais econômico do mundo

Qualcomm lança modem voltado para aplicações em IoT. O modem Qualcomm 212 LTE IoT deve ser disponibilizado comercialmente pela companhia a partir do segundo semestre de 2020

A Qualcomm, uma das principais empresas de tecnologia do mundo,  anunciou o lançamento do modem 212 LTE IoT, voltado para aplicações de Internet das Coisas.

O hardware vem sendo considerado  o chipset da categoria NB2 com maior eficiência de energia do mundo.

Segundo a empresa, por conta de sua eficiência energética o modem garante uma vida útil mais longa para os dispositivos.

O novo equipamento da Qualcomm conseguiu colocar em um único processador, modem, o a memória, o transceptor de radiofrequência e as unidades de gerenciamento de energia.

O modem Qualcomm 212 LTE IoT deve ser disponibilizado comercialmente pela companhia a partir do segundo semestre de 2020.

Investimento em IoT

No final do ano passado, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Qualcomm Ventures, braço de investimentos da projetista de chips Qualcomm, anunciaram o lançamento de fundo de investimento de R$ 160 milhões focado em desenvolvimento da tecnologia de internet das coisas, IoT.

Porém o BNDES e a empresa fabricante de chips investiram ‘apenas’ metade deste valor, cerca de R$ 80 milhões (R$ 40 milhões cada).

O restante do valor anunciado será disponibilizado, segundo o anúncio, por meio de outras empresas que serão convidadas a integrar o fundo.

Blockchain e IoT

Blockchain tem sido apontada por especialistas como ‘espinha dorsal’ para aplicações em IoT na medida em que ela cria um layer seguro para que os dados e transações possam ser executadas. Pensando nesse ‘futuro’ de dispositivos compartilhando dados entre si projetos como a  IOTA foram desenvolvidos.

“Blockchain permitirá que os ecossistemas de IoT rompam com o tradicional paradigma de redes centralizadas baseadas em conectores, onde os dispositivos dependem de um servidor central na nuvem para identificar e autenticar dispositivos individuais”, destacou recentemente Robson Rocha, da Tivit.

Para ele, além disso, as redes centralizadas são difíceis de estabelecer em muitos setores industriais, como grandes fazendas, onde os nós IoT se expandirão em áreas imensas com escassas redes de conectividade.

“O Blockchain permitirá a criação de malhas de redes mais seguras, nas quais os dispositivos IoT se interconectam de forma confiável, evitando ameaças como a falsificação de dispositivos e a personificação”, finalizou.

A união entre internet das coisas (IoT) e blockchain promete revolucionar o modo como interagimos com as máquinas e os objetos, segundo destacou a noomis, plataforma de notícias da Febraban.

A integração entre as tecnologias promete transformar as interações entre utensílios eletrônicos, elétricos e mecânicos, ao possibilitar a interconexão inteligente entre eles, em todos os lugares. E isso deve mudar também a relação das pessoas e empresas com seus ambientes.

Segundo a publicação blockchain pode fornecer o layer de segurança para que os dados dos dispositivos interconectados possam se comunicar garantindo a integridade das informações.

“Para que a IoT cumpra a promessa de conectar, até 2025, cerca de 42 bilhões de dispositivos, incluindo máquinas, sensores e câmeras, ela dependerá da computação na ponta. Diferentemente dos sistemas de IoT atuais, cuja arquitetura é baseada em um servidor centralizado, o que os torna vulneráveis a falhas em um único ponto da rede, o blockchain funciona como uma espécie de livro-razão distribuído de transações e comunicação entre os “nós” das redes IoT. Ao armazenar a lista de transações, criptografadas, em diversos servidores participantes da rede, o blockchain aumenta sua segurança e confiabilidade”, destacou a publicação.

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