Bitcoin (BTC) à beira de queda e ‘Dropbox’ descentralizado dispara 41%
O Bitcoin (BTC) abre esta terça-feira (31) em leve queda, mas cenário fica cada vez mais pessimista e se aproxima de uma possível queda mais aguda para região de suporte.
Embora com recuo de apenas 1% no dia, o BTC vem de mínima mais baixa de US$ 46.892 registrada na noite de segunda-feira (30). Na sequência, a criptomoeda voltou a subir, mas sem ímpeto aparente para superar a última alta.
No fechamento da matéria, o Bitcoin era negociado a US$ 47.551, aumentando a queda semanal para 4,1% e levando os lucros dos últimos 30 dias para apenas 13,8% – há alguns dias, os ganhos passavam de 40%.
Movimento de altcoins
Apesar da incerteza no Bitcoin, diversas altcoins vêm mostrando fôlego e disparando forte nas últimas semanas. O Ethereum, por exemplo, avança 5% e recupera o nível de US$ 3.345. Já outras do top 10 recuam acompanhando o BTC, como ADA, BNB, XRP e DOGE.
Nas últimas 24 horas, no entanto, o maior desempenho foi do Arweave (AR), que vem de queda na segunda, mas hoje registra alta de 42,6%, para US$ 59,19. O AR é o token nativo de uma blockchain especializada em armazenamento, uma espécie de Dropbox descentralizado que promete cobrar uma única taxa para guardar arquivos para sempre. O ativo já acumula alta de cerca de 200% em duas semanas e 400% no mês.
Outros destaques vão para Harmony (ONE), que sobe 34%; Cosmos (ATOM), que soma 28%; e Fantom (FTM), que dá sequência a uma alta impressionante e volta a registrar ganhos de dois dígitos, de 21% – já são mais de 100% em 14 dias e 200% no mês.
A Solana (SOL) também se destaca mais uma vez e atinge uma nova máxima histórica de US$ 120, chegando perto de 230% de valorização em 30 dias.
A pior do dia é a PancakeSwap (CAKE), que acompanha a queda do BNB e perde 6,6%. Ela é seguida por Tezos (XTZ), Safemoon (SAFEMOON) e Avalance (AVAX), que marcam quedas entre 5% e 7%.
O que esperar do Bitcoin
Segundo o analista de criptomoedas Valdrin Tahiri, o cenário pessimista no curto permanece o mais provável dados os movimentos recentes do Bitcoin. O preço vem sendo negociado bem abaixo da resistência em US$ 51.200 e, por ora, não mostra força para engatar um movimento de alta.
Os indicadores técnicos entraram em terreno pessimista principalmente após um fechamento negativo no gráfico diário. Já o de seis horas mostra claramente a perda de uma linha de alta traçada desde a mínima de julho, o que aumenta as chances de ver novas quedas no curto prazo.
Para o especialista, perder agora o nível de US$ 46.700 deve funcionar como o gatilho para um recuo mais forte para a zona de US$ 42.400, que deve operar como suporte – no momento, o BTC é negociado a menos de US$ 1.000 deste preço.
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