ETFs de Bitcoin e Ethereum registram alta demais de 103% em 5 meses e dominam no Brasil como os mais rentáveis de 2021, aponta estudo

Os ETFs negociados na B3, e que oferecem exposição em Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) apresentam valorização de mais de 103% em apenas 5 meses e foram eleitos os mais rentáveis do Brasil

Os ETFs negociados na Bolsa de Valores do Brasil, a B3, e que oferecem exposição em Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) apresentam valorização de mais de 103% em apenas 5 meses e foram eleitos os mais rentáveis do Brasil por um estudo feito pela Economatica.

Os dois ETFs da QR Asset Management lideram o ranking sendo o QBTC11, primeiro ETF 100% bitcoin da América Latina, lançado no dia 22 de junho, ocupando o primeiro lugar, com valorização de 108%. Em seguida, vem o QETH11, primeiro ETF 100% ethereum da América Latina, lançado no dia 4 de agosto, com rentabilidade de 76,12%. 

Na terceira e quarta posição ,encontramos os ETF´s da Hashdex, sendo em terceiro lugar o ETF da empresa com exposição em Ethereum e em segundo o 100% Bitcoin.

Esse recorte é significativo tendo em vista a quantidade de ETFs que foram lançados em 2021. Segundo o estudo, em março de 2021, existiam 75 ETFs listados na B3, sendo 36 brasileiros e 39 internacionais. Agora, no 4º trimestre de 2021 (até 25/11), já são 148 ETFs listados na B3, sendo 61 brasileiros e 87 estrangeiros.

 

QR e Hashdex

Além de ocuparem as primeiras posições entre os ETFs lançados em 2021 e considerados os mais rentáveis do Brasil, a QR e a Hashdex anunciaram novidades recentemente.

No caso da QR, a empresa lançou uma plataforma de educação em seu site, com o intuito de oferecer conteúdos didáticos aosinvestidores. Com a função de repositório de artigos, vídeos e referências sobre o setor de criptoativos e blockchain, a página reúne em um só lugar múltiplas informações de qualidade para quem está começando a desbravar o mercado cripto ou deseja se aprofundar no tema.

Em seu lançamento, a página é composta por uma biblioteca, na qual estão reunidas teses de investimento e, até mesmo, transcrições originais de e-mails enviados por Satoshi Nakamoto nos primeiros dias do bitcoin.

Há ainda uma videoteca com explicações didáticas, palestras e painéis apresentados por especialistas do mercado, além de uma linha do tempo para traçar a pré-história do bitcoin e os principais marcos que antecederam a atual indústria. Os investidores também podem acessar o curso “Como investir em Cripto na bolsa”, realizado em parceria com a B3.

Com mais de 16 mil alunos, o curso permanece disponível, é gratuito e oferece certificado assinado pela bolsa.

Já a Hashdex a empresa anunciou os resultados de uma pesquisa realizada com a Escola de Economia de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas (FGV EESP), em parceria com o University Blockchain Resarch Initiative (UBRI).

Nela foi revelado que 50% dos investidores de criptomoedas começaram a investir neste mercado entre os anos de 2020 e 2021. Por outro lado, apenas 12% dos entrevistados responderam ter iniciado seus aportes em 2016 ou antes. Já para os 38% restantes, os investimentos se iniciaram nos anos de 2017, 2018 e 2019.

O estudo ouviu 576 investidores, sendo 446 homens e 130 mulheres, da base de clientes de escritórios de agentes autônomos parceiros, como Monte Bravo Investimentos, Blue3 Investimentos, Acqua-Vero Investimentos, One Investimentos e Renova Invest, entre fevereiro e março de 2021. A pesquisa, visa mapear o perfil dos investidores, entender suas diferenças sistemáticas e testar hipóteses de finanças comportamentais

Quando o assunto é a performance nas aplicações, os investidores cripto se autoavaliam melhor do que seus pares que investem apenas em outras classes de ativos. Em média, aqueles que aportam em ativos digitais deram uma nota de 6,87 para o desempenho dos seus investimentos, ante aos 6,21 dos investidores não cripto.

A pesquisa pode ser consultada pelo site: https://www.hashdex.com.br/pesquisa-cripto-2021.

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