Melhor da Semana: Banco Central briga por nota de R$ 200, fintechs dominam o Pix e o milagre dos Bitcoins ‘adormecidos’
O que aconteceu de mais importante no mercado de criptomoedas no Brasil e no mundo.
O preço do Bitcoin passou mais uma semana acima dos US$ 11.000, confirmando este nível como novo suporte, conforme apontavam os analistas.
A moeda bateu na máxima semanal de US$ 11.700 para depois corrigir e testar o primeiro suporte em R$ 11.300 com sucesso. Uma série de dados indica que a maior criptomoeda pode estar se preparando para um grande movimento de alta.
No mercado brasileiro, o dólar teve mais uma semana de alta, confirmando a desvalorização terrível da moeda brasileira em 2020. Com isso, o Bitcoin bateu em R$ 66.000 e já acendeu alerta para o criptomercado de que a máxima histórica de R$ 70.000 pode ser derrubada.
Enquanto isso, as altcoins tiveram semana de consolidação dos suportes imediatos também. O ETH tenta passar da forte resistência de US$ 395, enquanto os protocolos DeFi tentam antecipar o próximo salto.
No mercado global, a exchange OKEx, investigada pelas autoridades dos Estados Unidos, decidiu suspender seus saques nesta sexta-feira, causando preocupações no mercado.
Além disso, um investidor movimentou uma grande quantidade de Bitcoins que estavam “adormecidos” desde a época em que a maior criptomoeda valia R$ 0,10.
Banco Central em guerra pela nota de R$ 200
A polêmica das notas de R$ 200 parecem não ter terminado. Nesta semana, na matéria mais lida do Cointelegraph Brasil, o Banco Central foi alvo de uma ação civil pública pedindo que a entidade tirasse todas as notas de R$ 200 de circulação, sob alegação de “falta de acessibilidade”. A multa diária estabelecida pelo descumprimento era de R$ 50 mil.
Um parecer posterior da Consultora Jurídica do ITCN defendeu a continuidade do uso da nova nota, em circulação no Brasil desde setembro de 2020.
O Banco Central também segue com o cadastramento de chaves no Pix, novo sistema de transações rápidas do Brasil que promete ser de graça para a maioria das pessoas físicas e jurídicas. Curiosamente, as fintechs Nubank e Mercado Pago dominaram as chaves cadastradas, que passam de 30 milhões.
Parte dos usuários, porém, acusou as duas fintechs de cadastrarem chaves sem autorização, levando o BC a abrir uma investigação.
Apesar das polêmicas, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, foi eleito um dos melhores do mundo.
As empresas de criptomoedas também já estão se preparando para acessar o Pix, entre elas a gigante Binance, que lançou depósitos em real nesta semana.
Além disso, o BTG Pactual anunciou que vai pagar novamente os lucros de seu token, o RitzBZ. Entre os fundos de criptomoedas, a Hashdex anunciou o lançamento de um fundo com 100% de exposição ao Bitcoin.
A exchange brasileira Bitfy também foi notícia ao receber um grande aporte de investimentos.
Como nem tudo são boas notícias, mais fraudes que usam criptomoedas para atrair vítimas seguem sendo investigadas. A polícia do DF investiga uma falsa consultoria de investimentos em BTC que oferecia rendimentos garantidos.
O Ministério Público Federal e o da Bahia também anunciaram que investigam pirâmides financeiras e seus desdobramentos como a Unick Forex e a MoGuRo.