Banco ganha na Justiça direito de ir atrás de Bitcoin de cliente
O Banco BMG foi beneficiado com uma decisão judicial que permite à instituição buscar Bitcoin em nome de um cliente. O caso corre pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.
O banco cobra uma dívida de uma pessoa física e uma Micro Empresa registrada no mesmo nome. O montante devido junto ao BMG é de R$ 536.091,01.
Na ação de execução, a credora pediu bloqueio de contas dos devedores pelo sistema Bacenjud. Além disso, solicitou que o juízo oficiasse corretoras de criptomoedas.
Em primeira instância, a Justiça negou o pedido, mas o banco recorreu. Em decisão divulgada nesta terça-feira (28), a Justiça decidiu acatar o agravo.
Com a decisão, o banco BMG pode solicitar a exchanges que informem a possível custódia de saldo em Bitcoin e outras criptomoedas no nome do devedor.
Busca por Bitcoin é última cartada do banco
O BMG tem no bloqueio de Bitcoins sua última tentativa para conseguir reaver os mais de R$ 500 mil devidos.
Antes, o banco tentou penhora via Bacenjud e Renajud. Além disso, pediu a busca de informações no Infojud e expedição de ofícios à Susep, BrasilPrev, CVM, BM&BOVESPA e CETIP.
Mesmo com tantas frentes de cobrança, o banco conseguiu bloquear apenas R$ 3.732,61.
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