Analista indica criptomoeda que subiu 80% e aponta que ‘bandeira de alta’ marca o fim da queda no preço do Bitcoin
Analistas indicam que o Bitcoin retomou seu movimento de alta e que outubro promete até mesmo o BTC acima de US$ 64 mil
Depois de semanas turbulentas, o preço do Bitcoin (BTC) surpreendeu o mercado e subiu para mais de US$ 48 mil, com as 20 principais criptomoedas quase todas registrando importantes valorizações.
Segundo Ulrik K.Lykke, fundador da ARK36, a alta foi embalada por uma semana que trouxe noticias positivas para o mercado como o presidente da SEC, Gary Gensler, entusiasmado com a ideia de um ETF de Bitcoin ETF e o presidente do FED, Jerome Powell, declarando explicitamente que os EUA não têm intenções de banir as criptomoedas.
Já Martha Reyes, chefe de pesquisa da BEQUANT, destacou que o apetite voraz dos ursos criaram a base para a nota alta já que os touros puderam descansar e ganhar novo fôlego para outubro.
“As taxas de financiamento negativas e a alta demanda por opções de venda significavam que qualquer boa notícia levaria mais facilmente o mercado para cima. Ontem, Powell deu ao mercado essa mesma oportunidade com sua declaração “Eu falei mal” em relação a um comentário anterior dizendo que os CBDCs substituiriam as criptomoeda”, pontuou.
Na mesma linha, Ruud Feltkamp, CEO da Cryptohopper, destacou que outubro pode ver o Bitcoin superar sua marca histórica e ficar acima de US$ 64 mil.
“O Bitcoin tem um desempenho historicamente bom em outubro e ruim em setembro. No Cryptohopper, estamos nos preparando para o grande fluxo de comerciantes devido ao mercado em alta que esperamos. Minha previsão é de que veremos um novo ATH neste mês , ou pelo menos perto do atual ATH. Depois disso, entramos na fase final deste ciclo de touros”, disse.
Tendência é de alta
A Transfero, emissora da stablecoin BRZ, compartilhou com o Cointelegraph uma análise exclusiva sobre o momento e no qual destacou que desde meados de junho, o bitcoin apresentava tendência de alta no curto prazo; porém, após ultrapassar a resistência de US$ 51,2 mil, houve uma correção.
Assim, na avaliação da equipe da Transfero, isso ocorreu devido ao sell off dos mineradores e, posteriormente, à crise da gigante Evergrande na China, que afetou todos os mercados, tanto de crypto quanto tradicional.
“Essa queda, com volume decrescente, pode caracterizar um movimento baixista de curto prazo apenas como uma correção, não uma reversão da tendência”, pontuaram os especialistas, mencionando que a queda deu origem a um padrão gráfico de continuidade chamado de “Bandeira de Alta”.
Uma bandeira pode ser usada como um padrão de entrada para a continuação de uma tendência estabelecida. O preço é contido por duas linhas de tendência paralelas que se aproximam e estão inclinadas contra o mastro.
Na análise técnica, o rompimento dessa bandeira de alta indica o fim da correção e a continuidade da tendência macro de médio/longo prazo, tendo como alvo o tamanho projetado da primeira linha de alta.
“Como podemos observar no gráfico, o rompimento se deu com volume, alcançando rapidamente a faixa dos US$ 47 mil. Um possível alvo de projeção seria alcançar de novo o ATH, mas para tanto, ele teria que passar por algumas resistências bem consolidadas, como a de US$ 51,2 mil”, explicou a equipe da Transfero.
Além do rompimento da bandeira de alta com volume, o movimento de alta pode ser confirmado também pelo aumento do interesse em opções de Calls.
Nessa semana, o Fear & Greed Index alcançou seu menor índice no mês, sugerindo o receio dos investidores com o atual momento do mercado, mas também expondo uma boa oportunidade de compra.
DYDX foi destaque da semana
Em meio às notícias da recente proibição da China para transações de criptomoedas, a DYDX se beneficiou e atingiu uma máxima no valor de US$ 27,75.
Segundo a Transfero, em função das restrições do governo chinês, muitas empresas do setor crypto do país, inclusive exchanges centralizadas, tiveram que limitar seus serviços aos chineses. Com isso, esse público se viu obrigado a buscar novas alternativas no mercado, como a DYDX.
A empresa pontua que o DYDX é um protocolo de câmbio descentralizado (DEX) para empréstimos, financiamentos e negociações de margem/alavancagem. Por se tratar de uma Exchange descentralizada, ela não faz a custódia dos ativos dos usuários e executa as negociações por meio de contratos inteligentes pela rede Ethereum.
“Mesmo o mercado não reagindo de maneira muito positiva a essa intervenção na China, o token DYDX teve uma forte valorização de quase 80% apenas nesta semana”, afirma a empresa apontando o criptoativo como o grande destaque do mercado nos ultimos dias.
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