Altcoins sobem até 45% em dia de remoção de 10 pares da Binance enquanto o Bitcoin mantém suporte de US$ 27 mil
Criptomoedas devolvem parte dos ganhos obtidos depois da vitória judicial da Grayscale contra a SEC e dados macroeconômicos favoráveis ao mercado cripto.
Um dia após o rali iniciado após uma vitória judicial da gestora de criptomoedas Grayscale contra a SEC, a comissão de valores mobiliários dos EUA, quando uma altcoin disparou 130% ao ser ofertada de graça pela Binance, o Bitcoin (BTC) recuava nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (31). A criptomoeda era transacionada por volta de US$ 27,2 mil (-0,85%) e respondia por 48,9% de dominância de mercado, cujo volume orbitava US$ 1,09 trilhão (-0,54%).
Apesar do avanço de 35 para 42 pontos, de uma escala de 0 a 100, que separa o FUD (medo incerteza e dúvida) da ganância dos investidores de criptomoedas, o recuo dos preços demonstrava dissociação com o mercado de ações, que fecharam em alta na última quarta-feira (30). Entre eles, o S&P 500, estabelecido em 4.514,87 pontos (+0,38%), e o Nasdaq, situado em 14.019,31 pontos (+0,54%).
O que se apresentou como entusiamo moderado dos investidores, refletido em uma saída sucinta de capital do mercado cripto, que ocorreu na esteira da divulgação do PIB do último trimestre dos EUA pelo Departamento de Comércio, que relatou avanço de 2,1% enquanto o índice de preços de consumo (PCE, na sigla em inglês) cresceu 2,5%.
Os dados vieram abaixo das projeções, respectivamente de 2,4% e 2,6%, e ajudou a acalmar os ânimos dos investidores em relação a um possível novo arrocho na taxa de juros do Federal Reserve (Fed) em setembro. Além disso, os papéis de diversas empresas de tecnologia avançaram, como os da Salesforce, que relatou aumento de lucro no último trimestre embalado pela adoção da inteligência artificial (IA).
A maioria das principais altcoins em capitalização de mercado apresentavam retração. Nesse grupo, o ETH se convertia em US$ 1.704,76 (-0,91%), o XRP representava US$ 0,52 (-1,14%), o SOL se equiparava a US$ 20,72 (-4%), o TON estava cotado a US$ 1,68 (-2,77%), o XDC correspondia a US$ 0,059 (-5,59%), o SNX valia 1,98 (-4,34%) e o GMX se transformava em US$ 35,79 (-6,50%).
A queda de algumas altcoins, como o ANKR que estava precificado em US$ 0,19 (-3,73%), também coincidia com a exclusão de 10 pares de negociação spot (à vista) da plataforma da Binance a partir da próxima sexta-feira (1º de setembro), segundo anúncio da exchange de criptomoedas. Os pares são os seguintes: ANKR/BNB, CVC/BUSD, EPX/BUSD, HIVE/BUSD, IOTA/BNB, KLAY/BUSD, LRC/BNB, MBL/BUSD, MTL/ETH, UMA/BUSD.
No campo positivo, o MKR representava US$ 1.141,16 (+8,33%), o MNT se equiparava a US$ 0,45 (+2,67%) e o DOGE se nivelava em US$ 0,066 (+1,32%). Quanto às altas de dois dígitos, o JOE estava estimado em US$ 0,30 (+28%), o CYBER estava quantificado em US$ 8,71 (+13%), o ORDI correspondia a US$ 4,24 (+13,62%), o VEGA era negociado a US$ 1,34 (+11%), o TREX era transacionado por US$ 0,047 (+22%), o WAGMIGAMES se convertia em US$ 0,000022 (+15,49%), o XWC se equiparava a US$ 0,050 (+31%), o 0X0 era liquidado por US$ 0,041 (+26%), o QUICK se pareava a US$ 0,048 (+24%) e o TAROT era trocado de mãos por US$ 0,14 (+45%).
Apesar da cautela dos investidores, alguns especialistas demonstram entusiasmo com o BTC em meio à aproximação do halving, quando as escassez da criptomoeda aumenta pelo corte de 50% da recompensas por novos blocos de BTC minerados. O que, para alguns, pode fazer o BTC disparar até 470% até 2025. Caso isso aconteça e o preço da energia elétrica não dispare na mesma proporção, a mineração em casa de Bitcoin pode ganhar outra configuração em relação aos dias atuais, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.
