Relatório do BID: América Latina tem 1.166 empreendimentos fintech
Para o Banco Interamericano de Desenvolvimento, a América Latina tem 1.166 empreendimentos fintech
O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) revelou que a América Latina possui 1.166 empreendimentos de tecnologia financeira, revelou o jornal El Colombiano em seu website em 12 de março.
O jornal baseou-se no documento “Panorama global de fintech e resultados da América Latina”, realizado pela Anif para a Federação Latinoamericana de Bancos (Felaban). O documento mostraria que 36% das entidades possui alianças, 29% possui seu próprio laboratório digital, 21 opta por outsourcing de serviços e 9% adquiriu empresas tecnológicas.
A matéria cita Gabriela Andrade, especialista em mercados financeiros do BID, que diz: “A onda já chegou a todos os 18 países latinoamericanos, as empresas digitais financeiras vão se consolidando e crescendo. Há muito dinamismo”.
A segunda edição do estudo “Fintech na América Latina 2018: crescimento e consolidação” em parceria do BID com a Finnovista, identificou 1.166 empresas de Fintech na região, o que significa um crescimento de 66% comparado com a primeira edição em 2017, como noticiou portal Roadshow em 13 de fevereiro.
“O informe também destaca que duas a cada três empresas já se encontram em etapa avançada de desenvolvimento e que a atividade de fintechs cresceu de 15 para 18 países no último ano. O Brasil é o país com mais empresas na região, com 380 (seguindo a tendência anterior), o segundo é o México com 273, seguido por Colômbia com 148, Argentina com 111 e Chile com 84″, diz a publicação.
Mudanças
No artigo do El Colombiano, entitulado “Colombia, el tercer país fintech de la región”, Viviana Suárez diz que a partir de agora pagar uma fatura, transferir ou retirar dinheiro, revisar o balanço de uma conta e até pagar impostos já podem ser realizados por meio de aplicações digitais desde um dispositivo móvel.
“Apesar do grau de participação atual ser de apenas 28%, segundo pesquisa de consumo do banco digital Price Waterhouse & Coopers, a conclusão é de que o sistema bancário está consciente de que as soluções digitais são uma ameaça latente ao sistema tradicional e por isso optaram por aliarem-se a startups fintech, desenvolver suas próprias empresas ou investir no setor”, concluiu.