Colunista da Folha de S. Paulo faz comparação negativa de Bolsonaro com Bitcoin e causa polêmica

Colunista Luiz Weber associou a volatilidade dos Bitcoins com o capital político do atual presidente do Brasil

O colunista do jornal “Folha de S. Paulo” Luiz Weber publicou nesta terça-feira, 12 de março, texto que critica as recentes polêmicas envolvendo o Palácio do Planalto, comparando o Presidente da República, Jair Bolsonaro, ao Bitcoin

Luiz Weber, que é Secretário de Redação da Sucursal de Brasília (DF) da Folha, escreve no artigo “As Bitcoins de Bolsonaro” [sic] que o presidente estaria governando para sua ala de apoiadores mais radical, e que “parece investir seu capital político em Bitcoins – as moedas que deixam muita gente com sensação de riqueza e poder, mas que ninguém aceita no comércio”.

Segundo o articulista, Bolsonaro tem se comportado como “líder de uma pequena companhia de quartel. Quando usa sua rede social, fala para um grupo muito restrito. Às vezes, pior: faz eco à desordem e ao sectarismo”, escreve.

Weber, que segundo a assinatura do artigo é também especialista em Direito Constitucional e mestre em Ciência Política, também tece críticas à atuação de Olavo de Carvalho nas redes sociais e das desavenças internas criadas pelo “guru” do atual presidente, completando:

“Se continuar a falar apenas para seu público mais radical, os haters habituais, a poupança de popularidade do presidente será inútil como hoje são as bitcoins”.

O artigo causou polêmica na seção de comentários do site da Folha e também no Twitter. Um dos usuários, Leonardo Neves, criticou a comparação do colunista. “Parece que o autor tem pouca clareza do que é e pra que serve os [sic] Bitcoins. Vale uma pesquisa[,] campeão.” Outros usuários concordaram com a comparação da confiabilidade dos Bitcoins com Jair Bolsonaro.

No Twitter, a coluna foi compartilhada por diversos usuários, entre eles o colunista da Veja, Ricardo Noblat, que recebeu 11 respostas, a maioria delas rechaçando o teor do artigo com termos como “fake”, “extrema esquerda”, “petralha”, e usando a hashtag #aimprensamente. Curiosamente, o perfil oficial da Folha não compartilhou o artigo de Weber até a publicação deste texto.
 

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