Gráficos estão extremamente positivos e Bitcoin pode voltar para US$ 50 mil, dizem dois analistas que acertaram alta do BTC

Dois analista que acertaram a alta do Bitcoin em US$ 69 mil estão otimistas com o atual comportamento do preço do Bitcoin e apontam que alta para US$ 50 mil está próxima

O Bitcoin continua se movimentando dentro da faixa entre US$ 37,5 mil  e US$ 42,7 mil. No entanto, especialistas apontam que a retomada do preço do BTC acima de US$ 40 mil pode sinalizar um novo momento para a maior criptomoeda do mercado e ser diferente das outras retomadas de valor.

Segundo a equipe de analistas da Transfero a cotação de US$37,5 mil está se tornando um forte suporte, não só no curto prazo, mas também ganhando força no longo prazo e pode ser um importante indicativo de um movimento altista.

Os analistas da empresa foram certeiros no ano passado ao prever, em diversos momentos, um mercado de alta para o Bitcoin inclusive em novembro quando o BTC registrou seu maior valor histórico acima de US$ 69 mil.

“O valor já foi ‘tocado’ cinco vezes e, em nenhum momento, foi rompido com grande volume, reforçando que neste ponto o movimento de alta tem superado o de baixa, o que sugere um bom momento para entrada no BTC”, avaliaram os analistas.

 

Fonte: TradingView

Ainda segundo a Transfero, no longo prazo o bitcoin permanece  com uma tendência de alta, conforme é possível observar no gráfico abaixo, que representa o “2-Year MA Multiplier”.

 

Fonte: Coinglass.com

Assim, a equipe de analistas explicou que esse indicador é muito utilizado para investimento de longo prazo.

“O preço abaixo da 2-Year MA (Linha verde) representa uma excelente oportunidade de entrada; quando ele ultrapassa a 2-Year MA x5 (Linha vermelha) é um bom momento para realizar os lucros e vender os BTCs”, explicaram os especialistas. 

Os analista também apontam que nos últimos dias, o preço vem se comportando próximo da linha verde, sinal de que é um bom momento para acumular mais bitcoin.

“Afinal, apesar das incertezas do mercado financeiro de uma forma geral, tanto no meio tradicional quanto no cripto, o BTC se comportou positivamente na última semana (no período entre 10 e 17 de março), com valorização de mais de 5%” , destaca.

Conforme análise da Transfero, o foco dos bulishs é tentar romper a barreira dos US$ 42,7 mil com volume e manter o preço acima dessa resistência, o que poderia indicar uma nova tendência de alta no curto prazo.

Gráficos estão extremamente positivos

Quem também destaca otimismo com o preço do Bitcoin e aponta uma alta no curto prazo é o analista Tasso Lago, gestor de fundos privados em criptomoedas e fundador da Financial Move.

Ele aponta que recentemente o Bitcoin voltou a ser negociado na faixa acima dos US$ 41 mil e tendo como principal desafio a zona dos US$ 45000 e US$ 48000, região que tende a ser um ponto de briga com forte pressão vendedora, o que segue o racional do Setup Financial Move.

“Fundamentalmente estamos extramente altistas. Portanto, creio que é questão de tempo para voltarmos a ser negociado em níveis superiores a U$50.000”, disse

 

O analista também acertou em cheio no ano passado ao prever a alta do Bitcoin em diversos momentos no primeiro semestre e depois em novembro quando o BTC atingiu sua maior marca acima de US$ 69 mil.

Lago aponta ainda que o número de wallets que possuem mais de mil bitcoins sofreu forte alta após o bloqueio dos Bancos russos da forma de remessa SWIFT.

Este bloqueio do SWIFT na Russia, segundo ele, fez com que os Investidores russos se protegessem em criptomoedas, trazendo dinheiro para o mercado e validando a tese de que o Bitcoin é sua única forma de proteção real contra o Estado.

“Fora o confisco da Poupança realizado pelo PUTIN. Por essa métrica, o valor justo do bitcoin estaria na faixa dos U$58.000. É questão de tempo até vermos esse choque de oferta. Esse conflito da Russia X Ucrania + Bloqueio das contas bancárias que ocorreu no Canadá só fortaleceu o mercado das criptos”, aponta.

 

Ele também aponta que o gráfico acima da Glassnode destaca que os grandes investidores ainda estão retirando o Bitcoin das exchanges, o que, para ele, é um indicador extremamente altista.

“Isso demonstra Investidores comprando e colocando em suas wallets (hold). Isso é um outro indicador extremamente altista pro mercado. O choque de oferta está por vir”, finaliza.

Alta é questão de tempo

Ransu Salovaara, CEO da Likvidi, aponta que o Bitcoin não vai apenas retomar seu valor, mas, no longo prazo, não será exagerado dizer que o BTC será cotado em US$ 200 mil.

“Quando olhamos para a oferta de ouro, não temos ideia de quais reservas existem que podem ser usadas para reter ou vender ouro ao mercado. O que sabemos é que em certos pontos do preço do ouro algumas operações de mineração se tornarão lucrativas o suficiente para começar a cavar novamente. É aí que reside a grande diferença entre bitcoin e ouro. A oferta de Bitcoin foi codificada há 10 anos por Satoshi. Acho que o preço do bitcoin de US$ 200.000 em 5 anos é bastante conservador.”, disse.

Já para Ruud Feltkamp, ​​CEO do Cryptohopper, embora pareça que estamos em um mercado de baixa, o Bitcoin está em tendência de alta desde 23 de janeiro. Além disso ele aponta que as tensões no mundo raramente foram tão significativas quanto agora.

“O fato de o Bitcoin ter subido desde o início da guerra mostra que esses eventos macro têm um efeito limitado, e o Bitcoin está mais uma vez provando ser um ativo de refúgio. Se você mora em algum lugar com inflação alta, fica claro repetidamente que a criptomoeda é uma alternativa séria. E com 15% dos americanos ainda em criptomoedas, a quantidade de potencial no movimento de preços continua enorme.”, destaca.

Mikkel Mørch, diretor executivo do fundo de investimento ARK36, que foi certeiro em prever que o Bitcoin não chegaria a US$ 100 mil em 2021, disse que o nível de US$ 40 mil continua sendo uma importante barreira psicológica e o fato de ter sido recuperado apesar do cenário de crescentes pressões geopolíticas e macroeconômicas mostra a força relativa do Bitcoin.

Além disso, segundo ele, a volatilidade não foi particularmente alta se levarmos em conta uma enxurrada de notícias amplamente negativas nos últimos dias, com o aumento dos casos de Covid e a província chinesa de Shenzhen entrando em confinamento, o que certamente agravará os problemas da cadeia de suprimentos.

“Os investidores estão observando que as sanções impostas à Rússia – especialmente o congelamento das reservas do banco central russo – podem resultar na diminuição do status do dólar como moeda de reserva global. Se estamos vendo o início de uma nova ordem monetária mundial com um dólar mais fraco, o Bitcoin provavelmente será um dos beneficiários de longo prazo dessa mudança. Levando isso em consideração, não é de admirar que os membros do setor bancário prevejam que o BTC valerá entre US$ 100-200 mil nos próximos anos”, finaliza.

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