CEO da FTX: ‘Derivativos de cripto são incompreendidos’
O CEO da exchange de criptomoedas FTX, Sam Bankman-Fried, acredita que os derivados de criptografia são uma “área um tanto incompreendida”.
“As pessoas notarão que os derivativos negociam mais volume em criptomoedas do que à vista, o que é verdade”, disse o cripto-bilionário de 20 anos. “Mas isso é verdade para todas as classes de ativos do mundo”.
Bankman-Fried explicou que os derivativos tornam os mercados mais eficientes. Isso ocorre porque eles fornecem mais liquidez, ao mesmo tempo que proporcionam exposição aos investidores que não necessariamente desejam possuir os ativos.
Ele admitiu que derivativos, como futuros de criptomodedas, às vezes podem facilitar posições alavancadas que levam a liquidações forçadas. No entanto, também afirmou que esses casos são enfatizados demais e, em geral, menos prejudiciais do que os benefícios dos derivativos.
Limites de alavancagem baixos
O CEO da FTX também declarou isso como sua razão para reduzir os limites de alavancagem da FTX em julho. A decisão foi espelhada pela Binance – sua rival no ramo de exchanges – no dia seguinte.
Embora Bankman-Fried reconheça que sua exchange inicialmente carecia de negociação de alavancagem, ele fala que seus clientes “se recusavam a usar a plataforma a menos que a tivéssemos [a alavangagem]”.
No entanto, preocupações sobre a fragilidade da alavancagem extrema, após casos extremos de negociações que se multiplicam por um fator de 100. A partir daí, a FTX reduziu o limite para 20 vezes.
Para Bankman-Fried:
“Qualquer posição que você esteja assumindo com esse nível de alavancagem não pode ser absolutamente crucial para mercados eficientes, e isso não é algo que eu achei ser particularmente importante ou bom para a saúde do cripto mercado”.
Derivados criptográficos FTX.US
Enquanto isso, o presidente da FTX.US, Brett Harrison, disse no mês passado que a empresa pretende oferecer negociação de derivados de criptografia para clientes americanos dentro de um ano.
Ele acrescentou que a empresa está atualmente em negociações com a Commodity Futures Trading Commission (CFTC), que regula o mercado de derivativos dos EUA, segundo o relatório. A exchange, com sede na Califórnia, oferece uma gama limitada de produtos e serviços em comparação com sua contraparte internacional.
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