Criptomoedas fecham primeiro trimestre com recordes de preços e US$ 2 tri de valor de mercado, com destaque para BNB, ADA e ETH

Binance Coin, Cardano e Ether foram os maiores destaques do Top 10 de criptomoedas em trimestre também marcado por rali de moedas DeFi e explosão de NFTs.

O mercado de criptomoedas fechou o primeiro semestre de 2021 confirmando o momento muito otimista do mercado, com recordes de preços para as moedas do Top 10 e o marco histórico de US$ 2 trilhões para a capitalização de todas as criptomoedas.

Segundo o relatório trimestral da empresa de análise cripto Messari, o mercado cripto ampliou a alta do fim de 2020 e confirmou o crescimento de várias moedas e setores, como o NFT e o DeFi.

A maior criptomoeda, o Bitcoin, registrou três novas máximas históricas nos últimos três meses, a última delas em US$ 62.000, considerada a próxima resistência a ser vencida pelo BTC.

A maior altcoin, o ETH, também completou o trimestre em grande momento, registrando 5 novas máximas históricas para vencer o nível histórico de US$ 2.000.

Entre os 10 maiores criptoativos, o maior destaque foi o Binance Coin (BNB), que terminou o trimestre em alta de 709%. O sucesso da Binance Smart Chain, o ecossistema blockchain da Binance, é apontado como principal fator de valorização, elevando a plataforma de contratos inteligentes para concorrer com a Ethereum.

Outro destaque foi a Cardano, que teve rendimento de 557% nos primeiros três meses de 2021, com o preço do ADA puxado pela implementação da nova atualização da blockchain. O Polkadot, outra plataforma de contratos inteligentes, também teve um trimestre de destaque, com alta de 300%.

O trimestre também trouxe a reação do XRP da Ripple, que teve alta de 169% e venceu US$ 1,00 pela primeira vez desde 2017, depois de terminar 2020 em xeque por problemas com a SEC dos EUA.

Com o desempenho do Top 10 do primeiro trimestre, 9 das 10 maiores moedas registraram crescimento de três dígitos no período. O Bitcoin e o Litecoin tiveram o crescimento mais tímido, 103% e 58%, respectivamente.

DeFi ganham força e têm alta de até 4 dígitos

Com capitalização de US$ 2 trilhões, o setor DeFi também continuou sendo destaque, chegando a US$ 50 bilhões em fundos empenhados.

Os grandes destaques do trimestre foram PancakeSwap e Terra, que tiveram uma alta de quatro dígitos em três meses.

A PancakeSwap é uma plataforma de formação de mercado automatizada que funciona na Binance Smart Chain, registrando grande entrada de volume de negociação em fevereiro e março. O CAKE, token nativo da plataforma, cresceu 3.000% nos primeiros três meses do ano.

Já a Terraform Labs recebeu investimentos de US$ 25 milhões da Galaxy Digital e registrou a aprovação de uma proposta de governança tornando a stablecoin UST mais eficiente. Com isso, o LUNA, token nativo da blockchain Terra, teve o segundo maior crescimento do setor DeFi.

Outros destaques dos maiores projetos de finanças descentralizadas, que parecem definitivamente fazer parte do futuro financeiro do planeta, foram THORChain, Uniswap e SushiSwap. Compound e Synthetix, que tiveram enorme crescimento em 2020, perderam um pouco de fôlego, com ganhos de 147% e 168% cada um no trimestre.

Os analistas apontam vários fatores para a consolidação do crescimento do criptomercado neste semestre. Entre eles está a entrada de grandes investidores como a Tesla, além da explosão do setor de tokens não fungíveis, com grandes players tanto no esporte, como a NBA, quanto no mercado de arte e música.

Para o segundo semestre, fica a expectativa para os aguardados lançamentos de ETFs de criptomoedas em bolsas de valores, inclusive no Brasil.

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