Grupo Bitcoin Banco protocola documentos e consegue retomar Recuperação Judicial
O Grupo Bitcoin Banco, que até a metade de 2019 era um dos maiores grupos de investimentos em criptomoedas do país e vive enorme crise financeira, conseguiu retomar seu processo de recuperação judicial na última sexta-feira, 13 de março.
O Grupo Bitcoin Banco, que até a metade de 2019 era um dos maiores grupos de investimentos em criptomoedas do Brasil e vive enorme crise financeira, conseguiu retomar seu processo de recuperação judicial na última sexta-feira, 13 de março.
Em comunicado enviado ao Cointelegraph Brasil, o GBB diz que protocolou os documentos exigidos pela administradora da recuperação e anexou-os aos autos, mantendo o processo de recuperação.
A recuperação havia sido suspensa no começo de fevereiro, a pedido da administradora do processo, que disse que o GBB não havia fornecido documentação suficiente para o processo de recuperação junto à Justiça, como noticiou o Cointelegraph.
Leia a íntegra da nota do GBB:
“O Grupo Bitcoin Banco (GBB) informa que, em 13 de março, o desembargador do Tribunal de Justiça determinou a retomada do processo de recuperação judicial, suspenso temporariamente após solicitado a inclusão de documentos exigidos pelo artigo 51 da Lei no. 11.101/05. Uma vez constatado que todos os documentos exigidos foram juntados aos autos, a decisão foi revogada, e a Recuperação Judicial mantida.
A Recuperação Judicial do GBB é pautada pelo reconhecimento da Justiça, da capacidade de retomada do negócio, sendo o caminho mais adequado para a reorganização das atividades e a superação da crise econômico-financeira. O GBB tem ao seu lado, desta forma, a supervisão direta do Poder Judiciário e do Ministério Público, através do Administrador Judicial, seguindo um procedimento efetivo, transparente e, principalmente, que elimina o excessivo movimento que se formou contrário à retomada dos negócios.
O momento agora é de seguir com os protocolos do processo de Recuperação Judicial, que apresenta em juízo uma solução viável para a reestruturação dos negócios do Grupo, e tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeira do GBB, com o objetivo de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e, principalmente, dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação das empresas, sua função social e o estímulo à atividade econômica.”
Também nesta semana, o dono do GBB, Claudio Oliveira, deu uma longa entrevista ao UOL e negou que o conglomerado seja um golpe.