Startup de pagamentos contrata ex-funcionário do governo dos EUA

A C Labs, startup de pagamentos em criptomoeda, recruta o ex-vice-presidente da Capital One para supervisionar a estratégia de compliance da empresa.

A startup de pagamentos em criptomoeda C Labs contratou o ex-funcionário do governo dos Estados Unidos, Jai Ramaswamy, para supervisionar a estratégia de conformidade da empresa.

Em 26 de novembro, o Coindesk informou que Ramaswamy havia ingressado na C Labs, empresa responsável pela Celo, uma plataforma aberta que torna as ferramentas financeiras acessíveis a qualquer pessoa com um telefone celular.

O histórico de Ramaswamy

Foi vice-presidente da principal empresa de cartões de crédito, Capital One, Ramaswamy supostamente supervisionará a estratégia da empresa em regulamentos globais, risco e compliance. Ramaswamy disse que está interessado em ajudar a C Labs a entender seu perfil de risco geral.

Seu perfil no LinkedIn revela ainda que, antes de ser contratado pela C Labs e antes da sua passagem pela Capital One, Ramaswamy trabalhou como chefe global de combate à lavagem de dinheiro (AML) no Bank of America.

Antes dessa posição, ele era o chefe da seção de confisco de bens e lavagem de dinheiro no Departamento de Justiça dos EUA (DOJ), onde liderou os esforços do departamento para monitorar moedas digitais usadas por organizações criminosas e processar a facilitação de atividades criminosas por meio de exchanges.

Como o Cointelegraph relatou em fevereiro, a Celo contratou Chuck Kimble. Kimble esteve envolvido no lançamento da stablecoin da empresa como chefe de parcerias estratégicas.

Celo garantiu US$ 30 milhões para planos de pagamento por smartphone

Em abril, a Celo levantou US$ 30 milhões junto aos conhecidos investidores cripto, Polychain Capital e Andreessen Horowitz. A plataforma blockchain usará um token digital interno, e uma stablecoin para facilitar os pagamentos transfronteiriços, concentrando-se principalmente no uso não bancário de smartphones. O cofundador da Celo, Rene Reinsberg, disse na época:

“Vemos um grande potencial em permitir que as pessoas – diretamente em seus smartphones – acessem serviços financeiros básicos […] Baseamos-nos na tecnologia blockchain, mas para o usuário final, tentamos abstrair isso, para tornar a experiência o mais fácil possível. Apenas outro aplicativo para celular .”

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