5 dicas de sobrevivência durante a baixa no mercado de criptomoedas, segundo especialista
Posicionamento no mercado passa por três pontos comportamentais para os investidores não ‘pularem do barco’
Um mar agitado provoca reações imediatas aos ocupantes de uma embarcação. Mas o medo e o pânico podem representar um perigo ainda maior nestes momentos de águas revoltas e, de quebra, tendem a atrapalhar os viajantes de enxergarem um destino promissor mais adiante. Esta foi a analogia utilizada pelo economista Christian Gazzetta em um artigo publicado no início de fevereiro pelo InfoMoney em que o especialista apresenta cinco dicas de sobrevivência aos investidores de criptomoedas, sustentadas por três bases de comportamento em relação às variantes deste setor.
No que diz respeito aos desafios comportamentais, Gazzetta elencou a importância de os investidores manterem o foco na construção dos ecossistemas, porque os projetos, em linhas gerais, estão relacionados à evolução tecnológica e tendem a ser adotados por empresas e governos, independente de eventuais variações de preços de suas criptomoedas.
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Outro ponto está relacionado à aceitação de que períodos de retorno negativo são normais e não acontecem exclusivamente com os criptoativos, podendo abater até os títulos públicos, que são de menor risco.
O economista frisou ainda a importância de se investir em projetos com fundamentos sólidos, mesmo que eles possam apresentar performance pior ou até perdas em relação a outros, porque, neste caso, a ideia é favorecer o investimento de longo prazo enxergando “cada ativo como parte de um plano maior.”
A primeira dica de sobrevivência para o mercado de baixa diz respeito à mensuração de eventuais perdas, para que os investidores evitem apostar tudo o que têm disponível em “histórias de lucro rápido com cripto”, o que pode se revelar em baixas por longos períodos, podendo até chegar a zero. Razão pela qual ele sugeriu a alocação máxima de 5% da carteira em criptomoedas com maior risco.
O especialista também sugeriu que os investidores montem carteiras compatíveis com seus respectivos perfis de risco, para que os investimentos não se transformem em fonte de estresse. Neste caso, investidores de curto prazo, que tendem a precisar dos recursos investidos mais brevemente, inclusive para suas subsistências, devem adotar um portfólio concentrado em ativos de menor risco, abrindo mão de rentabilidades maiores, porém mais arriscadas.
Christian Gazzetta aconselhou aos investidores não acompanharem os preços a todo instante para que isso não acarrete em desgaste emocional. Ele justificou que os investimentos de longo prazo tendem a flutuar, o que provoca reflexo nos “canais alarmistas”, que devem ser evitados. “Fique longe dos gráficos”, disse.
Falando ainda para os investidores de longo prazo, o economista aconselhou estes tipos de players a manterem uma reserva a fim de aproveitarem para comprar na queda. “Não tenha pressa para alocar tudo de uma vez”, justificou.
O especialista falou ainda em diversificação ao argumentar que os criptoativos estão sujeitos a diferentes fatores que podem resultar em flutuações, razão pela qual Christian Gazzetta sugeriu aos players do mercado de criptomoedas se exporem a diferentes nichos, tais como os criptoativos de finanças descentralizadas (DeFi) e tokens não fungíveis (NFTs), além de criptomoedas do metaverso e das plataformas blockchain.
Em tempos de baixa, pesquisar parece ser o divisor de águas entre ganhos e perdas, conforme publicou o Cointelegraph Brasil sobre sete pontos a serem observados antes de se investir em uma criptomoeda, ideias que podem ajudar os investidores a avaliar um ativo antes de comprá-lo.
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