5 airdrops para ficar de olho e ganhar criptomoedas de graça durante ciclo de baixa do mercado

Saiba como se posicionar para tornar-se elegível à participação em possíveis airdrops de criptomoedas no segundo semestre de 2022.

Os investidores não devem jogar a toalha durante os ciclos de baixa do mercado. Apesar da escassez de oportunidades para ganhar dinheiro com a negociação de criptomoedas no mercado à vista, há estratégias alternativas para acumular tokens com vistas a lucros futuros diante de uma eventual reversão de tendência.

Airdrops são uma das estratégias mais simples e populares. Ganhar criptomoedas de graça durante os eventos de lançamento de tokens de novos projetos depende apenas da disposição dos investidores para interagirem com protocolos em estágio inicial de desenvolvimento.

Na semana passada, a solução de camada 2 do Ethereum (ETH), Optimism (OP) realizou a distribuição do seu token de governança para usuários que interagiram com o protocolo em datas anteriores a 23 de junho de 2021.

Os usuários pioneiros do Optimism que receberam OPs gratuitamente puderam se beneficiar de uma alta de 25% no dia seguinte ao início das negociações do token, quando chegou a ser cotado a US$ 2,20. No entanto, a pressão vendedora exercida pelos usuários que optaram por se desfazer de suas posições imediatamente após recebê-los tenha derrubado o preço do OP para mínimas de US$ 1,11 ao longo da primeira semana de negociação.

A alta volatilidade do preço do OP motivou debates acalorados entre a comunidade da solução de camada 2 do Ethereum, em que chegou a ser proposto, inclusive, que os endereços que se desfizeram de suas posições logo após o airdrop tornem-se inelegíveis para futuras distribuições do token.

O evento de distribuição do OP mais uma vez evidenciou que os airdrops costumam ser eventos recompensadores financeiramente, e, por isso, cada vez mais atraem oportunistas e agentes maliciosos em busca de maximização de lucros em detrimento do protocolo em si.

Assim, há uma tendência de que futuros airdrops estabeleçam critérios mais rígidos de elegibilidade. Portanto, é fundamental que os investidores montem uma estratégia consistente para tornarem-se elegíveis a eventos futuros.

Abaixo, o Cointelegraph Brasil aponta cinco protocolos que podem lançar tokens de governança futuramente e apresenta algumas sugestões de interação que podem garantir aos usuários direitos de participação em possíveis airdrops, de acordo com uma reportagem da Bankless publicada em 2 de junho.

1. Outros protocolos de camada 2 do Ethereum

É possível que outros protocolos de camada 2 sigam o mesmo caminho que o Optimism e, mais cedo ou mais tarde, lancem seus próprios tokens de governança. Por enquanto, apenas um está confirmado. Embora ainda sem data anunciada, o zkSync lançara seu token de governança em breve. Outros três projetos de camada 2 para ficar atento são: Starkware, Aztec Protocol e Arbitrum.

Este último merece destaque, uma vez que se trata da solução de camada 2 do Ethereum líder em termos de valor total bloqueado (TVL). Recentemente, a Arbitrum lançou uma campanha de dois meses para evidenciar os principais projetos implementados na rede. Intitulada Arbitrum Odyssey, os participantes são contemplados com NFTs (tokens não fungíveis) ao final de cada semana.

Estratégias básicas para tornar-se elegível a um futuro airdrop da Arbitrum incluem usar DApps (aplicativos descentralizados) baseados na rede, transferir ativos para a Arbitrum utilizando pontes e colecionar NFTs da Arbitrum Odyssey.

2. MetaMask

O lançamento do token de governança da mais popular carteira digital do Ethereum vem sendo antecipado há algum tempo. Provavelmente, trata-se apenas questão de tempo até que ele realmente aconteça. Naturalmente, deve ser acompanhado de um airdrop.

A MetaMask também pode ser utilizada como um agregador de exchanges descentralizadas (DEX), permitindo que seus usuários realizem transações através da própria carteira, sem necessidade de conexão a plataformas externas.

Assim, a MetaMask oferece aos usuários todos os recursos necessários para que seus usuários gerenciem seus ativos digitais por meio de uma extensão a um navegador da web ou diretamente pelo celular. Seu princípio fundamental é democratizar o acesso à Web3.

Para tomar parte numa eventual distribuição gratuita do token nativo da MetaMask, os usuários devem realizar swaps através da carteira, interagir com DApps da Ethereum utilizando a MetaMask como gateway e movimentar recursos através deles.

Em geral, as taxas de negociação da ferramenta de swap da MetaMask são mais altas do que as de concorrentes como a UniSwap (UNI) e o 1Inch (1INCH), mas se de fato a MetaMask lançar seu próprio token, pode valer a pena utilizá-la para se tornar elegível ao airdrop.

3. Zora

O Zora é um marketplace de NFTs que oferece aos seus usuários a possibilidade de criar e comercializar NFTs de forma não permissionada. Os desenvolvedores do projeto lançaram recentemente a v3 do protocolo, que inclui mecanismos para incentivar os construtores e implantou uma arquitetura modular que será controlada pelo Zora DAO.

A criação de uma organização autônoma descentralizada para gerenciamento do projeto é um bom indicativo de que um token de governança pode e deve estar à caminho. No final de 2021, o Zora também lançou seu próprio sistema não permissionado de identificação de usuários no ambiente da Web3, o Zorbs.

Comercializar NFTs no Zora, quanto maior o volume, maiores as possíveis recompensas caso um airdrop seja de fato levado à cabo, e a utilização de Zorbs são as estratégias mais evidentes para que os usuários do marketplace se tornem elegíveis à distribuição de tokens no futuro.

4. Opyn

O Opyn é um protocolo descentralizado para negociação de opções baseado na Ethereum. O protocolo tem uma gama de produtos estruturados, entre os quais um que permite que os usuários montem operações de alavancagem com o ETH, intitulado Squeeth. 

Além disso, o Opyn também atua como base para outros protocolos DeFi importantes, como o Ribbon e o Stake DAO, que o utilizam para criar produtos de investimento baseados em opções.

Existe uma gama de opções de interação com o protocolo para credenciar os usuários à participação em um futuro airdrop, entre as quais: emitir oTokens atrelados a opções de compra ou venda de ativos; prover liquidez a esses oTokens; emitir ou prover liquidez a Squeeths; e, por fim, utilizar produtos construídos no Opyn disponíveis no Ribbon e no StakeDAO.

5. Across Protocol

O Across Protocol é uma ponte cross-chain construída no oráculo UMA da Optimism. A ponte atualmente suporta transferências entre redes como Ethereum, Arbitrum, Optimism e Polygon (MATIC). Responsável pelo protocolo, a Risk Labs está adotando uma abordagem centrada na comunidade em seu desenvolvimento. Assim, a propriedade compartilhada é um dos pontos fundamentais do Across Protocol.

Com base neste modelo, a criação de um token nativo de governança parece um desdobramento natural como forma de facilitar e incentivar a distribuição de valor e recompensas entre os usuários da ponte.

As principais estratégias de elegibilidade para futuros airdrops incluem utilizar a ponte para transferência de fundos entre as redes suportadas; atuar como provedor de liquidez; e contribuir com a criação e o desenvolvimento da AcrossDAO.

Apesar das recentes críticas aos investidores que optaram por se desfazer de suas posições logo após o airdrop da Optimism, um levantamento realizado pela Messari indica que, em geral, é mais lucrativo se desfazer das moedas recebidas no máximo semana após a distribuição do que mantê-las com foco no longo prazo, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

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