10 criptomoedas de baixa capitalização somam US$ 887 mil e são cobiçadas pelas maiores baleias da Ethereum

Projetos são pouco conhecidos pela maioria dos investidores, apesar de estarem no ‘guarda-chuva’ de alguns players mais afortunados.

No mercado de criptomoedas, o leme das negociações quase sempre está nas mãos dos grandes players, para não dizer “sempre.” Afinal as grandes carteiras, as populares baleias, conseguem insuflar ou esvaziar os preços em questão de segundos, muito embora o movimento dos grandes investidores frequentemente seja influenciado pelo que acontece fora do ecossistema cripto, como a divulgação desta semana da inflação acumulada nos últimos 12 meses nos Estados Unidos, que fez o preço do Bitcoin (BTC) cair US$ 1 mil em três minutos

Casos à parte aconteceram esta semana, como o da criptomoeda “elétrica” que subiu 4.288.509% e deixou o mercado em choque enquanto três altcoins se valorizavam 106% com um anúncio da Binance e outros dois tokens explodiam 1.360% ao entrarem no radar das exchanges, mas foram exceção ao movimento de diversas baleias que liquidaram suas posições e foram nadar em outros mares após o anúncio da inflação, que sinalizou um novo aumento na taxa de juros na próxima semana, quando acontece a reunião do comitê de política monetária do Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA.

Embora as baleias nem sempre acertem, muitas vezes elas “erram feio”, algumas altcoins desconhecidas e desvalorizadas de hoje podem ser o hype de amanhã, podem. Isso porque nem sempre a posse pelas baleias seja garantia de sucesso e idoneidade de um projeto, senão um motivo a mais para ficar de olho. Eram os casos das dez altcoins, com menos de US$ 100 milhões de capitalização de mercado, mais cobiçadas pelas cem maiores baleias da Ethereum, cujo montante total acumulado era de pouco mais de US$ 887 mil, segundo o que apresentava o monitoramento da plataforma WhaleStats na tarde desta quinta-feira (15). 

Uma destaa desconhecidas, ou pouco conhecidas altcoins, que ocupava a primeira colocação na preferência das baleias, era o protocolo blockchain de camada um Locus Chain (LOCUS), que operava em queda de 4,37% e era negociado pouco acima de US$ 0,053. O projeto estava na 386ª colocação no ranking com US$ 47,2 milhões em capitalização de mercado, em baixa de 4,50%, e pouco mais de US$ 2,2 milhões em transações, em alta de 62%. Pelo que apresentava a WhaleStats, as principais baleias detinham pouco mais de US$ 560 mil em LOCUS.

Em segundo lugar, com pouco mais de US$ 179 mil em participações, estava o modesto Exmo Coin (EXMO), cuja capitalização de mercado se encontrava na 1225ª posição e não chega a US$ 2 milhões em capitalização de mercado, seguido “quase anônimo” WiBX (WBX), com US$ 91,1 mil em posse das grandes carteiras, o “despercebido” NEWS, acumulado em US$ 12,7 mil, e o “pouco lembrado” EMP, cuja quantia em posse das grandes carteiras era de US$ 11,6 mil, e o GAME, mantido em US$  9,3 mil. Completavam a lista o Gohm (US$ 7,69 mil), o LM (US$ 7,11 mil), o MCO2 (US$ 4,62 mil) e o VPAD (US$ 3,74 mil). 

Esta semana, dados da plataforma de rastreamento de transações da rede Ethereum Etherscan também revelaram que uma baleia desembolsou US$ 7 millhões por 536 bilhões de tokens da memecoin Shiba Inu (SHIB), conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

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