Não dá para ficar de fora: CTO da Tether indica 4 setores em blockchain que são pequenos mas estão crescendo e que ele está de olho

Ardoino compartilhou 4 setores que vem emergindo com o uso da tecnologia blockchain e que ainda são pequenos, mas podem crescer e ajudar a modificar o cenário social e das finanças em todo o mundo.

Uma das figuras mais importantes do setor de criptomoedas, o CTO da Tether e da Bitfinex, Paolo Ardoino, sempre esteve ligado nas principais tendências do mercado de criptomoedas, sendo uma personalidade atuante nas redes sociais e, por vezes, o porta-voz da maior stablecoin do mercado, o USDT.

Recentemente Ardoino compartilhou 4 setores que vem emergindo com o uso da tecnologia blockchain e que ainda são pequenos, mas podem crescer e ajudar a modificar o cenário social e das finanças em todo o mundo.

Em primeiro lugar o especialista indicou a tecnologia de comunicação P2P como uma nova camada de aplicação da Internet. Basicamente é usar as ferramentas da blockchain para reconstruir aplicações da Web2 mas de uma forma nova, sem o uso de entidades centralizadas.

“Projetado para remover interferências de terceiros ou entidades centralizadas de aplicativos de rede. O P2P também visa reconstruir aplicações web2 existentes de uma forma completamente distribuída e descentralizada”, disse.

Um exemplo deste setor em ascensão pode ser o aplicativo Friend.tech, desenvolvido na blockchain da Coinbase, a Base, e que tem atraído grande atenção da comunidade, chegando recentemente a ficar atrás apenas do Ethereum em transações e pagamentos de taxas de gas.

4 setores em blockchain para ficar de olho

O CTO também destacou que está de olho em smartphones abertos baseados em Linux, que são construídos em plataformas totalmente de código aberto, priorizando a privacidade do usuário e oferecendo um nível de segurança e controle distintamente aprimorado. Neste setor o CTO destaca como exemplo Graphene OS, Pine64 PinePhone e Purism Librem 5.

Em terceiro lugar ele aponta a Rede Lightning e RGB, ambas são camadas de escalabilidade para transferência de dinheiro e criação de ativos digitais protegidos pela rede mais segura do mundo que é o Bitcoin.

“Não tem restrições ou barreiras de entrada e hoje qualquer pessoa no mundo pode utilizar este serviço de transferência de dinheiro, onde os pagamentos são feitos peer-to-peer”, destacou.

Fechando a lista de Ardoino está a produção local sustentável de energia, em especial para a mineração de criptomoedas. No Brasil empresas como a Light DeFi, Sthorm, entre outras, já buscam utilizar energia sustentável para a mineração de criptomoedas.

“A mineração sustentável e responsável de Bitcoins, utilizando energia renovável e hardware eficiente em termos energéticos, pode ter potenciais impactos econômicos e sociais positivos, como a criação de emprego e o investimento em infraestruturas locais. A produção de energia deve tornar-se mais descentralizada e acessível, para melhorar a resiliência das vilas e cidades”, finalizou o CTO da Bitfinex.

Recentemente, sobre o crescimento do uso do USDT no Brasil e na América Latina, Ardoino declarou que regiões como o Brasil, onde as remessas desempenham um papel vital na economia, as baixas taxas de transação e as transferências quase instantâneas do Tether podem ajudar indivíduos e famílias a receber fundos de forma rápida e segura.

“Vemos cada vez mais indivíduos em toda a região a abraçar o Tether e a utilizá-lo agora como um farol para pagamentos de serviços na vida real, permitindo-lhes entrar num mercado global e libertando-os da liquidez local limitada. O foco da empresa sempre foi construir um futuro melhor para os cidadãos da América Latina e continuaremos a fazê-lo”, afirmou.

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