XP considera volta de plataforma própria de criptomoedas, diz jornal

A XP Investimentos estaria considerando voltar ao mercado de criptomoedas com uma plataforma própria.

Com a saída do Itaú Unibanco da sociedade, a XP passaria a ter caminho livre para ingressar em mercados alternativos, como o de criptomoedas.

Conforme apurado pelo Estadão, o Itaú, que detinha 49% da corretora, impedia investimentos da empresa no desenvolvimento de uma plataforma e produtos relacionados a criptomoedas para os seus clientes.  

Curiosamente, o Itaú anunciou em maio deste ano a intenção de lançar seu próprio fundo envolvido com o setor de criptomoedas, ligado a empresas atuantes neste setor, como as de mineração.

Agora que o banco está começando a se desfazer de suas ações da corretora, repassando sua participação para os seus acionistas, o caminho estaria livre para a XP também explorar alternativas no segmento.

Não seria a primeira vez que a XP buscaria alternativas neste mercado. O seu atual CEO, Thiago Maffra, foi o responsável pela exchange XDEX, lançada em 2018.

O projeto da corretora na época era de fazer a XDEX disputar com a Mercado Bitcoin e a Foxbit o posto de maior exchange de criptomoedas do país.

No entanto, a exchange não obteve sucesso entre os brasileiros, anunciando o fim de suas atividades em março de 2020. Os motivos alegados seriam as incertezas envolvidas no mercado cripto, pouca perspectiva de projeção e a forte concorrência do setor.

Atualmente, a XP oferece aos seus usuários exposição a criptomoedas apenas por meio de fundos de investimento aprovados pela CVM, como os da Hashdex.

No entanto, com o avanço do setor no país, e com a saída do Itaú, segundo o Estadão, é possível que a corretora ofereça fundos próprios e exclusivos envolvendo criptoativos para os seus clientes, além de uma nova plataforma de investimentos.

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