Mulheres no poder: confira 9 negócios que são liderados por elas no mercado de criptomoedas
Mulheres lideram importantes projetos no mercado, desde a criptomoeda Tezos (XTZ) até a rede Lightning Network.
Embora as mulheres representem apenas 10% do total de investidores de criptomoedas no Brasil atualmente, o mercado de Bitcoin (BTC) e da tecnologia blockchain não seria o mesmo sem a liderança feminina em importantes projetos como o BitGive, por exemplo.
Do desenvolvimento da Lightning Network à altcoin Tezos (XTZ), a presença de mulheres no poder mostra que grande parte do mercado de criptomoedas foi desenvolvido por elas, confira:
Elizabeth Stark (Lightning Labs)
As taxas de rede para transações do Bitcoin podem atingir valores inimagináveis devido a escalabilidade, uma vez que a blockchain da criptomoeda suporta apenas até sete transações por segundo.
Se não fosse pelo esforço de mulheres como Elizabeth Stark, talvez o Bitcoin viveria um problema de escalabilidade até hoje, que comprometeria todo o mercado de criptomoedas.
Empreendedora e professora de Ciência da Computação, Stark desenvolveu em março de 2018 uma segunda camada para a rede do Bitcoin, chamada Lightning Network (LN).
Com taxas reduzidas e a capacidade de processamento de 47 mil transações por segundo, a LN foi criada por desenvolvedores como Elizabeth Starks, que é cofundadora e CEO da empresa Lightning Labs em 2016.
“Estamos construindo a rede Visa para bitcoin. Mas o que eu acho poderoso, é diferente do Visa, qualquer um pode construir em cima dela (Lightning Network).”
Connie Gallippi (BitGive)
Além de uma segunda camada para a rede do Bitcoin, a presença feminina no mercado de criptomoedas também está relacionada a projetos filantrópicos no mercado de criptomoedas.
Esse é o caso de Connie Gallippi, que desenvolveu a Fundação BitGive ainda em 2013. Através da BitGive, instituições de caridade podem receber doações em criptomoedas como o Bitcoin, por exemplo.
Considerada uma organização sem fins lucrativos (ONG), a BitGive foi desenvolvida por uma mulher e foi a primeira plataforma de criptomoedas relacionada a doações que conseguiu o reconhecimento dos Estados Unidos recentemente.
Caitlin Long (Avanti Financial Group)
Assim como Elizabeth Starks e Connie Gallippi, Caitlin Long é conhecida no mercado por liderar o projeto Avanti Financial Group, uma empresa que pretende criar uma ‘ponte’ entre o mercado de criptomoedas e pagamentos em moedas fiduciárias.
Recentemente, o negócio de Caitlin Long conseguiu arrecadar US$ 5 milhões, em uma rodada de financiamentos nos Estados Unidos, com investidores de peso no mercado como Morgan Creek Digital, Digital Currency Group e Blockchain Capital.
Camila Russo (The Defiant)
Camila Russo ‘tropeçou’ no Bitcoin pela primeira vez ao falar sobre a proibição da compra da criptomoeda na Argentina. Desde então, a jornalista da Bloomberg começou a desenvolver trabalhos voltados ao mercado.
Foi através dela que a Bloomberg publicou as primeiras ofertas de ICOs de criptomoedas no mercado, ainda em 2016 e 2017. Logo após, entre 2018 e 2019 Camila publicou “The Infinite Machine”, um livro dedicado totalmente a Ethereum.
Pouco tempo depois do lançamento do livro, Camila Russo tornou-se responsável pela criação de um dos maiores portais informativos que existem no mercado, com conteúdos voltados para projetos de Finanças Descentralizadas (DeFi), chamado The Defiant.
Atualmente, The Defiant é considerado o maior portal informativo do mundo sobre projetos relacionados às finanças descentralizadas.
Abigail Johnson (Fidelity Investments)
Considerada uma das mulheres mais poderosas do mundo, Abigail Johnson foi responsável por grande parte da consolidação de investimentos institucionais no Bitcoin. Ainda em 2018, ela criou a Fidelity Digital Assets, um fundo de investimentos dedicado ao BTC.
Com investimentos a partir de US$ 100 mil, o fundo de Bitcoin foi criado por Abigail antes dos investimentos institucionais ‘inundarem’ o mercado de criptomoedas.
Atualmente presidente e CEO da Fidelity Investments, Abigail possui uma fortuna estimada em US$ 15 bilhões.
Denelle Dixon (Stellar)
A lista de mulheres que lideram o mercado de criptomoedas apresenta Denelle Dixo, CEO e diretora executiva da “Base de Desenvolvimento da Stellar”, responsável pela criação da criptomoeda Stellar (XLM).
Atualmente, a XLM é considerada a 12ª maior criptomoeda do mercado por volume de capitalização, segundo dados do CoinMarketCap, que sinaliza um mercado de US$ 9,3 bilhões para a altcoin.
Além de sua importância comandando o projeto da Stellar, em outubro de 2020, Dixon participou de um painel do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre pagamentos digitais.
Kathleen Breitman (Tezos)
Assim como Denelle Dixon, Kathleen Breitman é uma mulher conhecida no mercado pelo envolvimento com um importante projeto de criptomoedas, nesse caso, a Tezos (XTZ).
Considerada a cofundadora da altcoin, a Tezos apresenta-se como uma plataforma com contratos inteligentes, e atualmente a criptomoeda vale US$ 3,3 bilhões no mercado.
Molly Wintermute (Hegic)
Molly Wintermute é desenvolvedora de projetos DeFi e foi responsável pela criação da plataforma Hegic, que utiliza contratos inteligentes para estabelecer uma negociação P2P baseada na rede Ethereum.
Considerada uma plataforma descentralizada de negociação de derivativos, Molly criou um negócio que manteve US$ 80 milhões em saldos de investidores até o final de 2020.
Lyn Alden Schwartzer (Lyn Alden Investimentos Estratégicos)
Por fim, Lyn Alden Schwartzer é outra mulher que comanda negócios envolvendo criptomoedas no mercado. Nesse caso, a economista e engenheira se destaca pela oferta de boletins informativos relacionados ao mercado.
Com forte presença na mídia norte-americana e em redes sociais como o Twitter, durante seis vezes por semana Lyn publica informações sobre o mercado de criptomoedas, sendo considerada uma importante porta-voz do Bitcoin.
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