Com a expectativa do surgimento de novas vacinas contra o coronavírus, bolsas de valores reagem

Mercados reagem e B3 segue valorizada, seguindo bolsas internacionais; dólar cai e Bitcoin segue estável.

A segunda-feira começou com as bolsas mundiais reagindo às notícias de que duas vacinas contra o coronavírus poderiam ser lançadas ainda esse ano: a de Oxford em parceria com a farmaceútica Astrazeneca e que será produzia pela Fiocruz e a vacina da startup farmaceútica americana, Vaxart, que anunciou sua vacina em formato de pílula. Ambas já estão em fase de testes com humanos.

A bolsa de valores brasileira, a B3,  segue valorizada, recuperando suas perdas na última sexta-feira, na tarde desta segunda, o iBovespa subia 0.60% com 94.393 pontos, tendo as ações da Petrobrás (Petr4: R$21,33/ 2.35%) como as mais valorizadas neste intante.

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Imagem: Bloomberg

No Brasil, o dólar comercial tem queda de 0,38%, sendo cotado a R$ 5,44.

Enquanto isso, as bolsas americanas seguem em leve valorização, especialmente devido ao aumento dos novos casos de infectados por Covid-19 nos EUA e por conta do arrefecimento da guerra comercial entre EUA e China.

Nos EUA, porém, diversos estados americanos pretendem estabelecer mais ações restritivas, com a chegada de mais uma onda de Covid-19 à Flórida, Texas, Califórnia e Arizona.

Enquanto isso no Brasil, os estados de SP e RJ seguem afrouxando suas regras e planejando abertura do comércio, mesmo com contaminação em alta.

Bitcoin segue lateralizado e volta a correlacionar-se com o mercado de ações

O Bitcoin segue mantendo-se na faixa dos US$ 9 mil e mantendo um suporte entre US$ 8.600 a US$ 8.800, sendo cotado perto dos R$ 50.000.

O Bitcoin voltou a correlacionar sua cotação ao mercado de ações, no mês de maio e manteve-se assim no mês de junho. Após reverter essa tendência no mês de abril, segundo o analista Frank Chaparro.

A correlação não foi muito expressiva, tendo marcado somente 0.31 segundo a escala Pearson, contudo mostra que os mercados tradicionais e de criptoativos voltaram a se correlacionar.

O fluxo de capitais que está fluindo de um mercado para o outro tem sido o mesmo, um dos motivos pelo qual o Bitcoin não consegue romper sua atual faixa.

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Imagem: Yahoo! Finance

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