Com Selic em 2% empresa dá dias para diversificar a carteira e migrar da renda fixa para investimentos alternativos

Empresa brasileira indica “fugir” de investimentos indexados a Selic e migrar para ativos ‘alternativos’

Pandemia, Selic baixa, volatilidade na bolsa, cenário político nacional e internacional caótico.

Com tudo isso, os investimentos tradicionais acabaram tendo sua rentabilidade reduzida e a bolsa de valores tornou-se um lugar de incertezas para os menos experientes.

Diante desse cenário, muitos investidores acabaram migrando da renda fixa para outras modalidades de investimentos.

Ao ver seus títulos terem rendimento reduzido, muitos recorreram à renda variável, isto é, apostaram em ações na bolsa de valores.

Apesar de o momento ser de incertezas, há formas de diminuir os riscos,  diversificando a carteira.

Investimentos alternativos

Assim a empresa brasileira de investimentos Allugator recomenda alguns modelos de investimento para quem quer sair da renda fixa.

“Uma boa opção é buscar as Blue Chips, que têm grande valor de mercado, ainda que oscilem em tempos de crise, como é o caso das ações dos quatro principais bancos do país (Banco do Brasil, Santander, Bradesco e Itaú) e de empresas tradicionais e resilientes, como Petrobras e Vale, por exemplo. Isso tudo além de poder contar com a assessoria de uma miríade de consultores e especialistas no assunto que, cada vez mais, procuram o investidor pessoa física para auxiliá-lo na árido terreno da renda variável.”, declara.

Além disso, segundo a emprea, outro tipo de investimento pode ser apostar na modalidade P2P (peer-to-peer lending).

“Nela, o investidor tem a possibilidade de investir diretamente em uma empresa sem a interferência de um banco. Em um país onde o spread bancário é elevado, em comparação com as demais nações, esta é uma modalidade que pode oferecer boa rentabilidade”, destaca.

Bitcoin

Ainda segundo a empresa há também os investimentos em commodities ou ativos tangíveis. 

“Estes, que antes eram associados aos “guardadores de dinheiro no colchão”, hoje são modalidades cada vez mais em alta. Comprar ouro, dólar e até obras de arte ou moedas antigas, tem sido uma opção de investimento considerada confiável por muitos. Contudo, os retornos podem demorar a vir, podendo levar até décadas para trazer algum rendimento”, afirma.

Porém para Anthony Pompliano, cofundador da empresa Morgan Creek Digital, o Bitcoin (BTC) é o melhor hedge global para se proteger de cenários econômicos adversos como o do Brasil atualmente.

“A parte mais importante do Bitcoin, quando se trata do hedge global, é o fato de ser um ativo não correlacionado – o que significa que, conforme as ações sobem ou descem, o Bitcoin não tem correlação com isso.”

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