Enquanto coronavírus deixou pessoas sem emprego, dono da Amazon ficou US$ 24 bilhões mais rico

Imensa maioria da população está ficando mais pobre por conta da crise econômica causada pelo coronavírus, enquanto os mais ricos estão cada vez mais ricos, aponta pequisa, o mesmo ocorre no mercado de criptomoedas

Enquanto a crise mundial causada pelo coronavírus causou um forte queda no mercado de capitais em todo o mundo, inclusive no mercado de Bitcoin e criptomoedas que caiu mais de 50% no que foi chamado de “Quinta-Feira negra” e tem feito milhares de pessoas em todo o mundo ficarem desempregadas o homem mais rico do mundo, Jeff Bezos, dono da Amazon, está US$ 24 bilhões mais rico.

O ganho bilionário de Bezos ocorreu com a valorização das ações da Amazon que apesar de também ter sofrido com a baixa no mercado vem recuperando seu valor e deixando os bilionários mais ricos ainda.

“A diferença de riqueza só aumentará com o que está acontecendo agora. As pessoas realmente ricas não precisam se preocupar”, disse Matt Maley, estrategista-chefe de mercado da Miller Tabak + Co.

Ao lado de Bezos, sua ex-mulher MacKenzie Bezos, que ficou com uma participação de 4% na Amazon como parte do recente acordo de divórcio do casal, também viu sua riqueza aumentar e seu patrimônio líquido subiu de US$ 8,2 bilhões para US$ 45,3 bilhões, e agora ela é a número 18 no ranking de riqueza da Bloomberg, à frente de Mukesh Ambani, a pessoa mais rica da Índia, e de Carlos Slim, do México.

Ao lado dos Bezos, a família mais rica do mundo, os donos do Walmart também estão mais ricos, enquanto a imensa maioria da população de todo o mundo teme ficar mais pobre com os desdobramentos da crise econômica causada pela pandemia.

Os donos do Walmart, Alice, Jim e Rob Walton agora têm um patrimônio líquido combinado de US$ 169 bilhões, um aumento de quase 5% desde o início do ano. Quem também já era rico e ficou ainda mais rico, foi o CEO da Tesla Inc., Elon Musk, que adicionou US$ 10,4 bilhões à sua fortuna este ano.

O universo dos criptoativos também imitou o mercado tradicional e os grandes detentores de Bitcoin, chamados baleias, aproveitaram a baixa no mercado para acumular ainda mais BTC e ampliar sua riqueza

Um recente relatório divulgado pela Glassnode mostrou que enquanto investidores desesperado com a baixa nos preços liquidaram suas criptomoedas prevendo um cenário negativo no mercado, os grandes comerciantes aproveitaram para comprar.

Segundo a Glassnode, o número total de baleias Bitcoin está crescendo a uma taxa rápida e mostrando uma tendência de alta. O relatório aponta que o número de wallets com mais de 1 mil bitcoins vinha em uma tendência de baixa desde julho de 2017 ano em que o preço do BTC chegou ao maior patamar de sua história.

“Essa tendência implica que, apesar de um ambiente de mercado incerto, as baleias continuam confiantes de que agora é um bom momento para acumular BTC, sugerindo que acreditam que há mais espaço para crescimento”, destacou a empresa.

Recentemente a lista de bilionários globais, divulgada pela Forbes colocou os fundadores da Bitmain, Micree Zhan e Jihan Wu, o co-fundador da Ripple, Chris Larsen, o fundador da Coinbase, Brian Armstrong, e o co-fundador da Square Crypto e o do Twitter, Jack Dorsey, como algumas das pessoas mais ricas do mundo.

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