Enquanto empresas demitem no Bear Market do Bitcoin, Uniera investe R$ 3,1 milhões em startup de criptomoedas

A plataforma de investimentos Uniera, por meio do seu braço de venture capital, investiu mais de R$ 3 milhões na startup cripto Naoris Protocol.

Enquanto empresas de criptomoedas estão demitindo, encerrando operações e algumas inclusive falindo causando problemas no mercado a plataforma de investimentos Uniera, por meio do seu braço de venture capital, investiu mais de R$ 3 milhões na startup cripto Naoris Protocol.

No início deste ano, a Uniera levantou ​​R$ 10 milhões para investir em iniciativas promissoras e de estágio inicial do mercado cripto. Trata-se do primeiro investimento firmado pela companhia com este recurso.

“Fizemos uma extensa pesquisa e identificamos que o Naoris Protocol já está em uma fase adiantada de desenvolvimento. Além disso, avaliamos que nenhum outro projeto está construindo algo tão relevante e com o mesmo nível de tecnologia para o campo da segurança cibernética em blockchain”, comenta Gustavo Albanesi, fundador da Uniera.

Albanesi destaca que o braço de venture capital da Uniera investe em projetos promissores do setor de blockchain e WEB3.

“Buscamos, principalmente, startups em estágio inicial. Por meio de nosso braço de investimento nas Ilhas Cayman, gerenciamos recursos proprietários e de investidores qualificados em algumas das oportunidades mais promissoras do mercado cripto”, destacou.

Já Caio Villa, diretor de investimentos da Uniera, destaca que a empresa pretende criar um fundo de investimento aprovado pela CVM, direcionado a investidores qualificados e profissionais e que busca o investimento em projetos cripto de estágio inicial.

“Nossa expectativa é captar  montante superior a R$ 100 milhões”, explica Villa.

Naoris Protocol

A portuguesa Naoris Protocol é a primeira malha de segurança cibernética do mundo baseada em blockchain. O protocolo pretende tornar as redes mais seguras à medida que crescem.

O protocolo opera dentro de uma economia de máquina tokenizada, onde os dispositivos de confiança cibernética autenticam e validam uns aos outros, formando diversos pontos de defesa e eliminando pontos de falha centralizados. As ameaças cibernéticas são identificadas e os riscos mitigados quase que em tempo real.

O time que comanda o projeto conta com diversos especialistas em segurança cibernética e desenvolvimento de aplicações em blockchain. Entre eles, David Carvalho (CEO), que possui mais de 20 anos de experiência em cargos de alto escalão de companhias e projetos de segurança cibernética.

E, também, Monica Oravcova (COO), que conta com mais de 15 anos de atuação em tecnologia e segurança cibernética. Ela, inclusive, liderou equipes executivas de operações para clientes como AT&T, IBM e Apple. 

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