O que é CBDC?

Moedas digitais emitidas por bancos centrais se transformam em tendência e, ao mesmo tempo, desafio para as autoridades monetárias.

Como está o avanço das CBDCs?

Diversos países ao redor do mundo avançam em projetos envolvendo CBDCs. Em relação ao Brasil, o projeto-piloto do Real Digital engloba casos de uso relacionados ao atacado, no caso a liquidação de títulos tokenizados do Tesouro, embora o Banco Central cogite iniciar os primeiros testes envolvendo o uso da CBDC no varejo no final de 2024. 
A China também está na vanguarda desse movimento com o DCEP (Digital Currency Electronic Payment), o yuan digital, e outros países que se encontram em fase de testes para uma possível emissão de CBDCs, entre eles Suécia e Canadá, além do Reino Unido. 

Quais as vantagens e desafios das CBDCs?

Existem vantagem potenciais com a introdução das CBDCs, entre elas a eficiência das transações financeiras que permite pagamentos instantâneos e redução de intermediários, inclusão do acesso a serviços financeiros aos cidadãos desbancarizados, fortalecimento da política monetária dos bancos centrais pelo maior controle da oferta de moeda, implantação rápida de medidas de estabilização econômica e combate à lavagem de dinheiro e evasão fiscal.
No campo dos desafios figuram questões de privacidade, segurança cibernética e necessidade de uma plataforma robusta e escalável capaz de suportar com a demanda crescente de CBDCs.

Quais são os casos de uso de uma CBDC?

Em linhas gerais, há duas formas principais de uso das CBDCs: a de “varejo”, projetada para o uso geral da população, como um dinheiro físico, permitindo transações diretas entre pessoas, empresas e instituições, e a de “atacado”, direcionada a transações entre instituições e mercados financeiros, nesse caso direcionada aos pagamentos interbancários e liquidação de ativos. 

Como funciona a CBDC?

Uma CBDC funciona dentro de uma infraestrutura baseada em Distributed Ledger Technology  (DLT), que significa tecnologia de registro distribuído, na tradução em português. Um exemplo de DLT é a blockchain, que permite a criação, armazenamento e transferência segura de ativos digitais, como a CBDC. O que garante à autoridade monetária, como o Banco Central, a rastreabilidade das transações e segurança das informações para a manutenção do controle e soberania sobre a emissão e fornecimento de sua CBDC.
 

O que é CBDC?

    A popularização do Bitcoin (BTC) nos últimos anos trouxe a reboque o crescimento significativo de diversas altcoins, que são as moedas digitais diversas ao benchmark do mercado cripto. Entre elas as stablecoins, que são altcoins atreladas às moedas fiduciárias de diversos países, mas sem o controle oficial dos governos. Porém, o que se apresenta como nova era monetária traz novas possibilidades e desafios para o sistema financeiro nacional e internacional através das moedas digitais emitidas por bancos centrais (CBDCs), como o Real Digital, a CBDC do Brasil, em fase de desenvolvimento pelo Banco Central. Como o próprio nome diz, uma CBDC representa uma forma digitalizada da moeda fiduciária nacional, emitida e regulamentada por uma instituição financeira soberana, como o Banco Central.

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