Baleias despejam ou guardam 6 criptomoedas, de olho no lucro em curto ou longo prazo

Análise diz que ‘ficar de olho no comportamento das baleias é uma das coisas mais inteligentes que os traders profissionais fazem.’

Em uma análise publicada nesta terça-feira (13), a plataforma de análise on-chain Santiment chamou a atenção para a dificuldade de os traders iniciantes superarem os profissionais e acrescentou que “a atenção aos detalhes sobre os indicadores fundamentais e técnicos é valiosa em momentos como este, e a lacuna de habilidades entre as estratégias de trading aumenta consideravelmente.”

Segundo a publicação da Santiment, as grandes carteiras de criptomoedas que mais impactam o mercado estão não faixa de US$ 100 mil e US$ 10 milhões, pelo fato de que, acima deste valor, os endereços pertencem geralmente a exchanges, cujo objetivo é a manutenção da liquidez. De acordo com a publicação, qualquer endereço abaixo de US$ 100 mil não tem força para movimentar os mercados significativamente. 

Em linhas gerais, a redução do acúmulo pelas baleias significa que elas estão ávidas pela venda nas plataformas a fim de aproveitarem a ascensão de preços para lucrarem no curto prazo. Por outro lado, o acúmulo de criptomoedas pode ser um sinal de que esses grandes players estão aguardando a redução da oferta e, consequentemente, elevação de preços.

A análise apresentou seis altcoins divididas em dois grupos de três, um deles relacionado ao aumento da concentração pelas baleias e outro referente ao despejo de tokens nas últimas semanas. 

No caso do primeiro grupo, a Santiment revelou que o acúmulo de COMP, token da plataforma de empréstimo de finanças descentralizadas Compound, aumentou 61% para 74% da oferta disponível nos últimos três meses entre as baleias detentoras de 10 mil a 1 milhão de COMP. Já a Litecoin (LTC), uma criptomoeda utilizada para pagamentos, teve seu suprimento aumentado de 11,3% para 15,6% nas últimas cinco semanas entre as baleias detentoras de 1 milhão a 10 milhões de LTC, período em que a posse de XRP, token utilizado pela startup de soluções de pagamento Ripple, aumentou de 16,7% para 18,3% entre as baleias detentoras de 100 mil a 10 milhões de XRP.

Do lado da diminuição de tokens entre as baleias estão o QNT, token nativo da plataforma blockchain de interoperabilidade Quant Network, cujo suprimento caiu de 80% para 72% desde o início de outubro em relação às baleias detentoras de 1 mil a 1 milhão de QNT, o UNI, token da exchange descentralizada (DEX) Uniswap, cuja posse por baleias entre 100 mil a 1 milhão de UNI vem caindo “drasticamente semana a semana” em percentuais não informados pela Santiment, e o MKR, token da organização autônoma descentralizada Maker DAO, cujo endereços mantendo entre 100 a 1 milhão de MKR caíram de 78% para 76% de forma constante desde o ano passado. 

No início do mês, após uma “piscada de olho do Fed”, algumas baleias se alvoroçaram ao movimentar US$ 577 milhões em Bitcoins, conforme noticiou o Cointelegrah Brasil

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