Fórum Econômico Mundial nomeia fundadora da BitPesa como copresidente do Conselho Global da Blockchain

O Fórum Econômico Mundial nomeou a CEO e fundadora da BitPesa, Elizabeth Rossiello, para atuar como copresidente do Conselho Global da Blockchain

O Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês) nomeou a CEO e fundadora da BitPesa, Elizabeth Rossiello, para atuar como copresidente do Conselho Global da Blockchain, de acordo com um comunicado publicado nesta quinta-feira, 24 de janeiro.

Na encontro anual do Fórum, realizado nesta semana em Davos, na Suíça, Rossiello trabalhou com especialistas do setor e com os trinta membros do grupo (ministros, chefes de agências reguladoras, CEOs e representantes das esferas civil e tecnológica) para determinar a agenda e principais prioridades do Conselho.

As conclusões do trabalho iniciado em Davos serão apresentadas na convenção do Conselho, prevista para maio deste ano em São Francisco. Após essa etapa, o Conselho começará a desempenhar suas funções consultivas sobre o tema junto ao Fórum.

A BitPesa é uma startup de blockchain africana fundada em 2013 com foco inicial em remessas em moedas fiat – via blockchain – entre o Reino Unido e o Quênia. Atualmente a empresa opera em vários países africanos e europeus.

De acordo com o comunicado, o Conselho é um dos dois centros criados em 2017 pelo Fórum “para moldar uma política tecnológica global e uma agenda de governança corporativa” nos campos da segurança cibernética e da Quarta Revolução Industrial.

O documento do Fórum afirma que a Quarta Revolução Industrial caracterizou-se por uma série de inovações tecnológicas que “alterarão fundamentalmente a maneira como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos uns com os outros… [através] da política global, dos setores público e privado ao meio acadêmico e civil. O Fórum Econômico Mundial reconheceu o papel importante da blockchain na Quarta Revolução Industrial já em 2016.

Sheila Warren, head de Blockchain no Fórum, disse que Rossiello foi escolhida para o papel de copresidente do Conselho “não apenas por seu histórico diversificado neste espaço, tanto em termos técnicos, quanto regulatórios, mas também por sua capacidade de agregar outros membros desse ecossistema muitas vezes fragmentado.”

Em suas observações, Rossiello disse que o engajamento que o Fórum traz de várias e diferentes stakeholders é de suma importância para o progresso contínuo da blockchain em diferentes indústrias.

Nesta semana, em Davos, os resultados de uma pesquisa do Global Blockchain Business Council revelaram que 40% dos investidores institucionais acreditam que a blockchain pode ser a inovação mais importante desde a internet.

No outono passado, o Fórum identificou mais de 65 aplicativos em blockchain que poderiam ser usados para enfrentar os desafios ambientais mais prementes do mundo.

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