Walmart nega que vai aceitar pagamento com criptomoeda e litecoin despenca
Durou pouco a alegria dos entusiastas das criptomoedas com a notícia de que o Walmart passaria a aceitar litecoin como método de pagamento para compras na loja virtual da gigante varejista.
Após a publicação da história, que recebeu ampla cobertura de veículos nacionais e internacionais, um porta-voz da empresa afirmou à CNBC que o comunicado de imprensa divulgado no site GlobeNewswire – e já retirado do ar – não era autêntico. A Reuters, que também havia divulgado a parceria, foi outra a publicar um desmentido pouco depois.
O preço da criptomoeda litecoin, que saltou de 175 para mais de 230 dólares nos minutos subsequentes à divulgação da suposta parceria, despencou após a confirmação de que o anúncio era falso – no momento, é cotado a 177 dólares.
O falso documento, que foi divulgado inclusive por este Future of Money, afirmava que a maior rede de varejo dos EUA e 17ª maior empresa do mundo por valor de mercado passaria a aceitar, a partir de 1º de outubro, a criptomoeda litecoin como meio de pagamento em seu comércio eletrônico.
A notícia, claro, movimentou o mercado de criptoativos, já que o Walmart, com 220 milhões de consumidores por semana – somando lojas físicas e eletrônica – poderia impulsionar a adoção e o uso dos ativos digitais.
Apesar da notícia falsa sobre aceitar litecoin como pagamento, a gigante do varejo segue interessada na tecnologia blockchain, com a qual tem desenvolvido soluções há alguns anos, principalmente ligadas ao controle e monitorando da cadeia produtiva de ítens comercializados em suas lojas. Recentemente, o Walmart também anunciou uma vaga de emprego para especialistas em criptomoedas e blockchain.
ATUALIZAÇÃO, 13/9, às 12h15: Uma versão anterior deste texto dizia que o Walmart passaria a aceitar a criptomoeda litecoin como método de pagamento, informação que foi desmentida pela empresa. O texto foi alterado e a informação corrigida.
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