Walmart determina que seus fornecedores implementem a tecnologia blockchain até setembro de 2019

No próximo ano, o Walmart, maior varejista do mundo, começará a vender frutas e verduras que serão rastreadas utilizando a tecnologia blockchain.

(Foto: Pixabay)

Em um anúncio publicado na segunda-feira, a maior rede mundial de supermercados, tanto por receita quanto por número de funcionários, comunicou aos seus fornecedores de produtos verdes, a integração com um sistema de rastreamento construído em colaboração com a IBM.

Previsto para entrar em completa atividade até setembro de 2019, o projeto exigirá que todos os fornecedores do varejista trabalhem no sistema de localização IBM Food Trust, a fim de criar a rastreabilidade dos alimentos de ponta a ponta, em duas fases.

A plataforma blockchain tornará mais fácil para o Walmart obter informações sobre qualquer item alimentício, um “desafio quase instransponível” nos dias de hoje, segundo o comunicado.

O movimento vem na sequência de um surto da bactéria E. coli (que pode causar infecção urinária e intestinal) que ocorreu no Arizona, EUA, no início desse ano.

Os consumidores foram aconselhados a evitar frutas e verduras provenientes de Yuma, Arizona, mas a falta de informações sobre o local de cultivo dos produtos, dificultou a ação das autoridades e acionou o alerta para a adoção de medidas mais inteligentes.

“Nenhum dos pacotes de salada tinham “Yuma, Arizona” como origem. No futuro, usando a tecnologia que estamos exigindo, um cliente poderá escanear um saco de salada e saber com certeza de onde veio”, destacou Frank Yiannas, vice presidente de segurança alimentar do Walmart.

Adoção progressiva

A primeira fase do roll-out exigirá que os fornecedores diretos criem uma “rastreabilidade do começo ao fim” até o final de janeiro. Já para as empresas com fornecedores terceirizados, o prazo para integrar a rede será até setembro de 2019.

“Para auxiliá-lo no processo de atendimento a esse novo requisito de negócio do Walmart, nós, em conjunto com a IBM e outras empresas de alimentos, estamos trabalhando para criar uma solução de rastreamento habilitada para blockchain de baixo custo e fácil de usar, que atenda aos nossos requisitos e crie valor compartilhado para toda a nossa cadeia de produtos verde”, destacou a carta aos fornecedores.

Essa será mais uma experiência do Walmart com o uso da blockchain para rastrear alimentos. No passado, a rede de supermercados utilizou a tecnologia em uma tentativa de reforçar a qualidade dos produtos suínos chineses.

Fonte: Coindesk

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