Visa fecha parceria com fintech para estimular adoção de criptomoedas em países emergentes como o Brasil
A gigante de pagamentos Visa abraçou de vez o criptomercado, buscando agora o uso de stablecoins para o envio de remessas internacionais em países emergentes.
A gigante de pagamentos Visa anunciou uma parceria com a fintech de serviços financeiros digitais Tala, que trabalha em mercados emergentes como o Brasil, para acelerar a adoção de criptomoedas nestes mercados, como noticiou a Forbes.
A ideia é facilitar o acesso das populações ao criptomercado, em especial à stablecoin lastreada em dólar USD Coin, que é acessível às blockchains Ethereum, Algorand, Solana e Stellar. A Circle, empresa de pagamentos que faz parte do consórcio da USDC, e a Stellar Foundation, do token XLM, também participam da empreitada.
A Circle e a Stellar vão ofececer carteiras digitais para a custódia e transferência de USDC em mercados emergentes, enquanto a Visa vai atuar como parceira da Tala para a emissão de cartões de pagamento atrelados às carteiras.
Cuy Sheffield, diretor de criptoativos da Visa, falou à Forbes:
“Estamos realmente interessados em ver como eles poderiam ter o potencial de ajudar os consumidores em mercados onde não há grande acesso a serviços financeiros”
A Tala é uma startup que atua com microcrédito digital criada em Santa Monica, nos Estados Unidos, que já concedeu mais de US$ 2 bilhões em crédito para 6 milhões de clientes em países como México, Filipinas, Quênia e Índia. Recentemente, a empresa levantou US$ 200 milhões em investimentos do Paypal Ventures, RPS Ventures e GGV Capital, entre outros gigantes de investimento.
A startup e a Visa querem reduzir os custos de remessas internacionais com o uso de criptoativos, aproveitando a popularização do criptomercado em países de economias menos robustas, que muitas vezes buscam driblar as taxas financeiras e de câmbio para o envio de remessas do exterior.
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