Visa e brasileira Bitfy desenvolvem ferramenta blockchain para modernizar venda e revenda de passagens no Brasil

Visa e Bitfy Revolucionam Vendas de Ingressos com Tecnologia Blockchain

A Visa e a Bitfy desenvolveram, durante o programa Visa For Startups, uma nova solução para vendas e revendas de ingressos para eventos no Brasil que será totalmente digital e baseada em tecnologia blockchain.

Segundo informaou a Visa ao Cointelegraph, a ferramenta tem como foco dar maior controle às plataformas de ingressos, prevenindo fraudes e mitigando a ação de golpista. Utilizando a tecnologia blockchain, a Bitfy irá transformar os ingressos, hoje digitais porém facilmente replicáveis, em tokens não-fungíveis (NFTs) registrados em carteiras virtuais, que poderão ser rastreados e validados pelos compradores.

A Visa destaca que esta tecnologia irá reduzir diversas vulnerabilidades exploradas por golpistas, criando uma rede de venda e revenda de ingressos confiável na qual todos os envolvidos têm mais segurança de que estão adquirindo um produto real, por um preço justo.

“Outro fator importante é que as promotoras de eventos terão uma melhor visibilidade de vendas de seus ingressos, evitando números inflacionados de vendas. O resultado final é uma melhor experiência de compra e venda para todos os envolvidos, modernizando e digitalizando todo o setor de eventos”, destacou a Visa em um comunicado.

Lucas Schoch, CEO da Bitfy, destacou cada NFT representa uma autenticidade única, capacitando os usuários com vantagens exclusivas e uma experiência VIP.

“Acreditamos firmemente que os NFTs representam a base de uma nova era para ingressos e experiências personalizadas, e estamos entusiasmados com o futuro da indústria de eventos. Nossa meta é garantir o acesso seguro aos eventos preferidos dos fãs, protegendo seus interesses e estimulando o crescimento do mercado. Temos grande orgulho em liderar essa transformação que impactará positivamente a vida de inúmeras pessoas”, afirmou.

Visa

O projeto é o primeiro que foi desenvolvido pela Bitfy desde que ela se tornou parte do programa Visa for Startups. O programa tem como objetivo identificar startups com projetos e ideias inovadoras para seu ecossistema de aceleração, no qual elas podem desenvolver soluções em um sistema de co-criação, buscando atender necessidades identificadas pela Visa, por parceiros e por clientes. A Bitfy foi uma das quatro escolhidas nesta rodada do Visa for Startups, em meio a mais de 200 empresas inscritas.

“O projeto apresentado pela Bitfy é uma demonstração do quão inovador e criativo é o ambiente das startups brasileiras, reforçando a importância do programa Visa for Startups na busca por parceiros que contribuam na nossa busca por encontrar soluções que levem maior digitalização, segurança e praticidade para o consumidor”, afirmou Cristiane Taneze, diretora executiva de Inovação da Visa.

O projeto se encontra em fase de testes avançados e deve ser apresentado ao público e empresas parceiras ainda em 2023.

“Estamos ansiosos para desenvolver este projeto com a Bitfy e ver seus resultados impactarem positivamente um dos setores que mais movimenta a economia do país”, concluiu Taneze.

Recentemente, Mustafa Bedawala, gerente de produtos da Visa, apresentou o relatório, destacando um desafio constante para os usuários de carteiras de criptomoedas: a necessidade contínua de supervisionar os saldos de Ethereum (ETH) para cobrir despesas com taxas de gás.

O procedimento padrão da Ethereum envolve a aquisição de ETH através de uma exchange e, em seguida, a transferência para suas carteiras autocustodiais para cobrir as taxas variáveis de gás cobradas em transações on-chain.

O reajuste contínuo dos preços da taxa de gás frequentemente faz com que os usuários nem sempre tenham ETH em quantidade suficiente para arcar com o valor cobrado, introduzindo complexidades e desafios que prejudicam a experiência dos adeptos de souções de finanças descentralizadas (DeFi), tokens não fungíveis (NFTs), games e Web3.

A solução inovadora da Visa emprega o padrão ERC-4337 da Ethereum e o contrato inteligente “Paymaster”, permitindo a liquidação da taxa de gás off-chain. O processo envolve o acionamento pelo usuário de uma transação na Ethereum via carteira, enviada ao paymaster.

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