Venezuela inicia venda pública da criptomoeda Petro

Após meses de especulação sobre o status do tão divulgado projeto de criptomoeda da Venezuela, o governo do país anunciou que o Petro agora está disponível para venda pública e pode ser comprada com Bitcoin e outras moedas fiduciárias.

(Foto: Pxhere)

Na última segunda-feira, o governo venezuelano anunciou que a moeda digital do Estado agora pode ser comprado diretamente na Superintendência de Criptoativos e Atividades Relacionadas (Sunacrip).

O órgão recém-criado é responsável por regulamentar todas as atividades relacionadas ao ecossistema cripto, na Venezuela.

Como o jornal Correo del Orinoco, apoiado pelo governo do presidente Nicolás Maduro, escreveu:

“Nesta segunda-feira, a venda do Petro é iniciada com sucesso para todos os venezuelanos e para aqueles que querem fazer transações financeiras digitalmente através deste mecanismo.”

Naquele mesmo dia, diversas autoridades do governo compareceram ao órgão para comprar o token estatal. E cada um deles recebeu um certificado da compra.

Google suspende app do Petro Wallet

Até ontem, os links para o download das carteiras Petro (ou Petro Wallet) para Windows e Linux no site oficial do Petro levavam a páginas “não encontradas”. Somente guias e instalação estavam disponíveis.

Anteriormente, havia também um aplicativo da Petro Wallet na Google Play Store, que exibia mais de 5 mil instalações e 275 avaliações.

Entretanto, o político El Aissami explicou que “em 15 de outubro, o Google suspendeu a carteira”, alegando que a gigante da internet está verificando a funcionalidade da carteira antes de reativá-la, informou ao Que Passa.

Até o momento, o aplicativo Petro Wallet ainda não está listado no Google Play Store.

Trajetória conturbada

Antes desse anúncio, houve um prolongado período de confusão sobre o status do Petro, apresentado por Maduro como a pílula mágica para acabar com a atual crise econômica da Venezuela.

No entanto, o uso do Petro ainda causa muita dúvida entre a própria população. O que causou o aumento nos volumes de negociação do Bitcoin, que atingiram níveis sem precedentes no país.

O governo do presidente Maduro, por sua vez, tentou incentivar o uso do Petro a partir de vários meios, como cobrar as taxas pela emissão de passaportes com a moeda e pedir aos bancos que usassem a criptomoeda em suas transações.

À luz da controvérsia em torno da ICO — que Maduro garantiu ter sido um sucesso, com US$ 5 bilhões arrecadados — resta observar como o mercado responderá às notícias das autoridades venezuelanas.

Fonte: News.Bitcoin e CCN

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