Legisladores dos EUA perguntam ao Federal Reserve sobre criptomoeda nacional
Os membros do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara perguntaram ao Federal Reserve se existem planos para o lançamento de uma moeda digital americana.
Membros do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos perguntaram ao Federal Reserve se existem planos de lançar uma moeda digital em dólar.
O Fed tem a obrigação de desenvolver uma moeda digital nacional
Em uma carta de 30 de setembro ao presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, os representantes dos EUA, French Hill e Bill Foster, expressaram preocupações de que o dólar americano possa estar em risco “pela ampla adoção de moedas digitais”. Eles declararam:
“Internacionalmente, o Banco de Compensações Internacionais conduziu um estudo que constatou que mais de 40 países ao redor do mundo desenvolveram ou estão pensando em desenvolver uma moeda digital.”
Os legisladores declararam que, devido ao potencial das criptomoedas assumirem as características e a utilidade do papel moeda, pode ser cada vez mais urgente que o Fed “assuma o projeto de desenvolver uma moeda digital em dólares americanos.”
Os dois congressistas observaram que o Federal Reserve tem a capacidade e a autonomia de estabelecer um sistema monetário e financeiro mais seguro, mais flexível e mais estável, desenvolvendo uma criptomoeda nacional.
É improvável que os bancos centrais trabalhem juntos
O Cointelegraph relatou anteriormente que o ex-funcionário do Federal Reserve, Simon Potter, disse que as propostas de acabar com o domínio do dólar americano, substituindo-o por uma moeda digital, não fazem sentido. Ele adicionou:
“Não vejo nenhum argumento que faça sentido quando você tem grandes mercados de capitais e líquidez nos EUA. Não ter uma moeda na qual você possa, basicamente, precificar as coisas, isso dificulta muito a vida econômica do mundo inteiro.”
Potter acrescentou que, embora seja improvável que os bancos centrais “se coordenem em torno de uma moeda digitall”, o setor privado pode. Os bancos centrais devem estar muito preocupados com o setor privado, disse ele.