Produtos de limpeza dos EUA firmam parceria para abrir centros de reciclagem baseados em recompensas Blockchain na Indonésia
Um fabricante de material de limpeza doméstico dos EUA abrirá vários centros de reciclagem na Indonésia, concedendo tokens aos cidadãos para coleta de lixo plástico.
A fabricante de suprimentos de limpeza doméstica dos EUA SC Johnson e a organização ambiental Plastic Bank abrirão vários centros de reciclagem de plástico na Indonésia, oferecendo tokens locais para a coleta de lixo, de acordo com um comunicado publicado no domingo, 28 de outubro.
A SC Johnson, dona de marcas como Glade, Ziploc e Muscle, revelou dados científicos recentes sobre a poluição plástica do oceano, afirmando que cinco países asiáticos — China, Indonesia, Filipinas, Vietnã e Tailândia — são responsáveis por mais Mais de 55% do lixo plástico vazando no oceano.
Com a ajuda do Plastic Bank, a SC Johnson abrirá oito centros de coleta de plástico em toda a Indonésia. O primeiro abriu oficialmente na meca turística de Bali em 28 de outubro, com outros centros programados para estarem operacionais em maio de 2019. Depois de abrir a rede na Indonésia, a SC Johnson espera expandir o programa para os países asiáticos vizinhos.
Nesses centros, os coletores locais podem trocar resíduos plásticos por tokens digitais, que podem então ser usados para comprar bens e serviços através de um sistema descentralizado. O comunicado de imprensa observa que o uso de blockchain na distribuição de tokens poderia ajudar a reduzir o risco de perda ou roubo de remuneração.
Essa solução blockchain, acreditam as empresas, não só ajudará a combater o problema da poluição oceânica, mas poderá reduzir o nível de pobreza na própria Indonésia, de acordo com o fundador e CEO da Bank Plastic David Katz.
A tecnologia Blockchain é amplamente utilizada em programas de caridade devido à sua sustentabilidade e alto nível de segurança. Por exemplo, as Nações Unidas (UN) criaram um painel especial sobre cooperação digital, que explicitamente coloca a tecnologia blockchain na agenda.
Exemplos recentes de uso de blockchain pela ONU incluem o projeto Mulheres da ONU nos campos de refugiados da Jordânia, onde os fugitivos obtêm seus salários diretamente usando blockchain. Os pagamentos dentro do programa também podem ser feitos por meio de um sistema descentralizado, no qual é possível comprar alimentos ou mercadorias usando uma varredura da íris, em vez de dinheiro ou cartões.
Soluções descentralizadas também são utilizadas na área de proteção ambiental, especialmente na indústria de energia solar renovável. Por exemplo, o maior provedor de serviços públicos de Cingapura, o SP Group, anunciou recentemente o lançamento de um mercado para a venda de certificados de energia renovável.