UNICEF busca serviços de custódia de criptomoedas e startups de blockchain
Em outubro do ano passado, o UNICEF anunciou que começaria a aceitar doações nas criptomoedas Bitcoin e Ether. Os valores seriam destinados ao seu próprio Fundo de Criptomoedas. Agora, para realizar o projeto com maior segurança, a organização abriu chamada para Manifestações de Interesse (EOI) de empresas que possam salvaguardar esses fundos.
Segundo comunicado da instituição, o Gabinete de Inovação e a Divisão de Gestão Financeira e Administrativa do UNICEF abriu um concurso no formato EOI para futuras ofertas. No entanto, a instituição ainda não está aceitando propostas.
Na descrição do projeto, a organização explica que as doações serão mantidas e concedidas na mesma moeda digital doada. Talvez seja por isso, por exemplo, que o desejo seja por contratar uma custodiante especializada em criptomoedas (geralmente exchanges). A ideia é que empresas do setor podem fornecer o serviço com mais rapidez e segurança.
O pedido terá validade apenas até o dia 4 de dezembro deste ano. Portanto, as instituições interessadas devem preencher o formulário EOI, disponível no site oficial do UNICEF.
Por outro lado, o plano de financiamento de tecnologias de código aberto beneficiará crianças e jovens em todo o mundo. Do mesmo modo, startups de tecnologia com foco em soluções voltadas para este grupo específico são alvo do projeto.
UNICEF recebe grande investimento de empresas de tecnologia emergentes
Em um outro anúncio, a organização descreveu um investimento de US$ 100.000 para financiamento inicial para startups de tecnologia. Os selecionados devem fornecer serviços na criação de soluções de online para a proteção de crianças e adolescentes .
A iniciativa faz parte da parceria entre o Fundo de Inovação da UNICEF, a Aliança Global pelo Fim da Violência contra Crianças e a iniciativa global Giga.
A entidade estará enviando convites até o dia 20 de dezembro de 2020. Podem se candidatar empresas de tecnologia que utilizam ferramentas como blockchain, aprendizado de máquina (ML), inteligência artificial (IA) ou realidade estendida. Dessa maneira, a ideia é encontrar soluções para riscos digitais para todos os menores de idade.
Filantropia com criptomoedas
O UNICEF continua na vanguarda das instituições de caridade na adoção de novas tecnologias. A instituição digitaliza as ajudas e estende a gama de financiamento para campanhas humanitárias.
No entanto, as doações em moedas digitais e tecnologias disruptivas em geral também se espalham para outras entidades. Neste ano, várias áreas viram iniciativas do tipo devido à crise da COVID-19.
Na mesma linha, em janeiro deste ano, o Ethereum Labs, plataforma criada para acelerar projetos na blockchain Ethereum Classic, doou um milhão de dólares ao UNICEF. A intenção, nesse caso, foi especialmente dirigida ao fundo de inovação do UNICEF.
Outro exemplo de organizações que aproveitaram as novas tecnologias durante a crise é a Cruz Vermelha. A organização também não ficou muito atrás na área de financiamento digital, já que suas sedes holandesa e italiana aceitaram doações em criptomoedas para arrecadar dinheiro para ajudar na no combate à COVID-19.
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