União Europeia pode pagar indenização para vítimas de golpes com criptomoedas
Cerca de 30 investidores buscam indenização junto a União Europeia (UE). As vítimas alegam que perderam mais de R$ 42 bilhões em golpes envolvendo criptomoedas. O pedido de ressarcimento tecnicamente está previsto pela organização de países, o que tornaria o pedido completamente legal.
A União Europeia possui diretrizes voltadas para esquemas envolvendo financiamentos. Até mesmo um fundo estaria disponível para cobrir possíveis perdas. Seria através deste fundo que investidores poderiam ser ressarcidos em mais de R$ 42 bilhões.
30 investidores pedem indenização para a UE
Os 30 investidores perderam precisamente R$ 43.271,200,00, em criptomoedas como o bitcoin, segundo a cotação atual. O valor perdido é pedido como indenização para a UE. Uma ação conjunta reuniu os investidores, que sozinhos representam a enorme perda bilionária.
Vários golpes são aplicados envolvendo criptomoedas. No caso dos investidores representados na ação, diversos problemas foram relatados. As criptomoedas foram perdidas em esquemas de pirâmide, exchanges fraudulentas e até em ataques de hackers.
Nem todas as vítimas fazem parte da UE
Os investidores que pedem indenização para a União Europeia fazem parte de diversos países. Inclusive, alguns deles ficam bem longe da UE. Segundo a publicação sobre a ação, os cidadãos fazem parte de países como África do Sul, Estados Unidos, Eslováquia, Reino Unidos, Austrália e Itália.
A denúncia foi apresentada por um advogado que representa todas as vítimas que pedem indenização a UE. Foi contratado para o caso o advogado Jonathan Levy. O advogado foi também o responsável por divulgar o caso junto a imprensa.
O processo contém 13 páginas que mostram que a UE poderia ter responsabilidade indireta no caso. Para Levy, a organização de países deve responder pelo caso, recompensando os investidores que perderam bilhões de reais em negócios.
A justificativa para a responsabilidade da UE foi apresentada na ação. Segundo as vítimas, vários cidadãos dos países-membros são responsáveis pelos nós referentes às transações envolvendo o bitcoin.
“A maioria das vítimas só pode aguardar por uma fundo de compensação. Os criminosos são anônimos e bem escondidos, eles usam proxies de domínio, identidades falsas e roubadas, contas no exterior e camuflam bitcoins para esconder da justiça”.
Dessa forma, esse envolvimento com a validação de dados da criptomoeda seria o suficiente para que a UE fosse responsabilizada.
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