Dois espaços do metaverso onde os terrenos podem servir de refúgio e investimento diante das incertezas com o Bitcoin em 2022

MegaCryptoPolis e Upland podem entrar no pacote do Decentraland, The Sandbox e outros jogos

Um ano que promete ser a consolidação do metaverso ou, pelo menos, a definição de alguns conceitos e modelos: assim deve ser 2022. Enquanto muitas portas deste novo mundo ainda estão para ser abertas, algumas certezas já podem ser cravadas. Entre elas a pertinência de espaços, descentralizados ou não, onde as pessoas sejam livres para ter uma vida que talvez só seja possível em seus sonhos no mundo físico. Possibilidade que parece ter se transformado numa mistura homogênea com a tecnologia blockchain. O que talvez um dia possa ser chamado de “filosofia do metaverso”, se é que já não é. 

 

Prova de que o mundo vive uma transformação de mão única foi a popularização de tokens não fungíveis (NFTs) de terras no metaverso em 2021. Afinal, se por um lado os novos mundos virtuais abrem suas portas para a pluralidade de comunidades, suas janelas também estão escancaradas para os investidores. Exemplos clássicos, e de sucesso, desde o ano passado são o Decentraland (MANA) e The Sandbox (SAND). Jogos cunhados em blockchain que devem estar no topo de uma seleta lista junto com o Mirandus e o Axie Infinity, dentre outros, este ano. Mundos virtuais que provavelmente irão representar uma oportunidade de trilhões de dólares, segundo uma reportagem da Fortune Daily de dezembro. 

 

A transformação, e consequente aquecimento do mercado, possivelmente se deve ao fato de que os jogos, em linhas gerais, se propõem a servir de ecossistemas dinâmicos, economicamente viáveis, onde as pessoas podem ganhar dinheiro (play-to-earn, P2E) e se dedicarem a pesquisas, visitas, descobertas, produção intelectual, dentre outras atividades, dependendo do game. Vantagens que podem ser cruciais para a valorização dos NFTs de terrenos virtuais. 

 

No radar deste mercado em expansão, alguns jogos podem surpreender em 2022. Um deles é  o MegaCryptoPolis (MEGA), um jogo cunhado na Ethereum com a proposta de uma cidade descentralizada. Portanto cada cidadão possui um genótipo único, com aparência e qualificações distintas. O MegaCryptoPolis permite que os jogadores aluguem edifícios, produzam materiais necessários à construção de outros prédios e prestem serviços a outros jogadores, por exemplo. O ecossistema prevê a criação de novas gerações, o que justifica o desenvolvimento econômico do metaverso com a criação de funções para os novos edifícios construídos. Por exemplo, escritórios darão emprego a cidadãos em busca de Ether, moradores de prédios residenciais produzirão tokens necessários à manutenção de outros edifícios, indústrias produzirão blocos para novas edificações, enquanto estações de água e de energia irão garantir o abastecimento das construções.  

 

Outro jogo que poderá se destacar esse ano é o Upland (UPX), também do tipo P2E em blockchain. Trata-se de um metaverso de construção de cidades, voltado à exploração e aquisição de imóveis pelos Uplanders. Entre eles alguns NFTs de propriedades raras que podem ser utilizadas para completar coleções ou comercializadas no mercado aberto. Portanto, o Upland é justamente voltado à exploração imobiliária, por meio da qual os jogadores também podem acumular bens em passeios, gincanas, leilões e algumas aventuras. 

 

 

Investir no metaverso por meio da compra NFTs de terrenos virtuais deverá ser uma alternativa viável em 2022, caso se confirmem os movimentos do mercado entre o final do ano passado e o início deste ano. Entretanto, é preciso atenção e saber como comprá-los
 

 

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