Twitter aciona “pílula de veneno” contra Elon Musk
O Conselho do Twitter adotou uma estratégia conhecida como “pílula de veneno” com objetivo de dificultar o aumento da participação do dono da Space X e da Tesla, Elon Musk, para além de 15%.
A estratégia conhecida é usada para resistir a uma oferta de um potencial comprador e é frequentemente usada por empresas que recebem ofertas de aquisição hostis para ganhar tempo para considerar suas opções.
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“O Plano de Direitos não impede que o Conselho se envolva com partes ou aceite uma proposta de aquisição se o Conselho acreditar que é do melhor interesse do Twitter e de seus acionistas”, disse a empresa.
O bilionário disse através de uma carta enviada ao conselho do Twitter na quarta-feira (13) que a empresa de mídia social precisa ser privada para crescer e se tornar uma plataforma de liberdade de expressão. Musk fez uma oferta de aquisição em dinheiro de US 43 bilhões pelo microblog.
O preço equivale a US$ 54,20 por ação e, segundo Musk, era “sua melhor e última oferta” e que reconsideraria sua posição como acionista se fosse rejeitada. As ações do Twitter caíram 1,7% no pregão de sexta-feira (15).
O empresário, que tem 9% das ações do Twitter, divulgou pela primeira vez sua participação no início de abril, quando se tornou o maior investidor individual do microblog. O plano, “usado por outras empresas de capital aberto em circunstâncias semelhantes”, segundo comunicado da rede social, ficará vigente até 14 de abril de 2023.
“Se o negócio não der certo, já que não tenho confiança na administração nem acredito que possa conduzir a mudança necessária no mercado público, precisarei reconsiderar minha posição como acionista”, disse Musk.
O conselho do Twitter também informou que o mecanismo da “pílula de veneno” não impede a empresa de aceitar uma futura oferta de aquisição, desde que ela atenda “aos interesses do Twitter e de seus acionistas”.
Musk voltou a tuitar, pedindo para que o amem com ternura, citando a conhecida canção de Elvis Presley.
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