Tribunal de Justiça de Santa Catarina lança cartilha contra crimes cibernéticos, incluindo extorsão com Bitcoin
O Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina lançou em 26 de fevereiro uma cartilha alertando para a proteção contra crimes cibernéticos, incluindo aqueles que envolvem extorsão e mineração de criptomoedas.
O Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina lançou em 26 de fevereiro uma cartilha alertando para a proteção contra crimes cibernéticos, incluindo aqueles que envolvem extorsão e mineração de criptomoedas.
Segundo matéria do portal regional Uau!, o Núcleo de Inteligência e Segurança Institucional (NIS do TJSC distribuiu a cartilha para a educação de 10.000 servidores e magistrados do Estado, com dicas para se proteger de ataques cibernéticos, entre eles o mais comum, que seria a clonagem de WhatsApp.
A cartilha recomenda que os usuários mantenham informações como marca, modelo, IMEI e número de série de seu aparelho celular, além dos números PIN e PUK dos chips das operadoras.
O policial civil e integrande do NIS Ivan Castilho diz na matéria que “é fundamental ter uma senha forte, cadastrar o Touch ID, um leitor facial e bloqueio de tela”, além de destacar a verificação de duas etapas.
Entre os crimes destacados pela cartilha estão os de extorsão sexual (muitas vezes associado a recompensas em Bitcoin), cryptojacking (mineração maliciosa de criptomoedas) e fraudes de boleto bancário, que escondem um malware em documentos supostamente reais para roubar fundos, dados e extorquir as vítimas.
Castilho diz:
“Mas nossa missão não se restringe apenas à segurança física, por isso a importância de projetos que oferecem informações de segurança também na internet”
O Tribunal de Justiça de SC também trabalha na conscientização e prevenção de outros crimes cibernéticos de ordem sexual, como pornografia infantil, assédio sexual, sexting, entre outros, através de um programa da Coordenadoria Estadual de Infância e Juventude, com foco em crianças, adolescentes, pais e professores.
O Brasil tem casos conhecidos de invasão de sistemas de repartições públicas com hackers pedindo resgate em Bitcoin. Como noticiou o Cointelegraph, o Porto de Fortaleza (CE) e as Prefeituras de Barrinha e Birigui (SP) foram vítimas deste tipo de crime em 2019.