Trader que antecipou mergulho do Bitcoin aponta ‘fim do sofrimento’ e 5 altcoins reagindo com o BTC chegando ao fundo do poço
Nicholas Merten disse que a capitulação do BTC já começou e que uma reversão no mercado de altcoins também já está em curso.
Na contramão da maioria dos especialistas em novembro do ano passado, Nicholas Merten, um trader veterano com popularidade no YouTube, onde possui 516 mil inscritos, não hesitou em contrariar as previsões otimistas da ocasião, que davam conta do Bitcoin (BTC) alcançando novas máximas históricas, entre US$ 100 mil e US$ 150 mil.
Na época, ele argumentou que os US$ 69 mil alcançados pelo BTC aconteceram em meio a um boom de interesse institucional traduzido pela aprovação de ETFs de futuros expostos ao Bitcoin, que não conseguiram alcançar as expectativas da chegada de investidores bilionários. Em relação à cotação da principal criptomoeda do mercado, pelo menos, DataDash, como Merten é popularmente conhecido, estava certo.
Desta vez, com o mercado em baixa e com a maioria das previsões desfavoráveis a uma recuperação do mercado de criptomoedas no curto prazo, além do amplo pessimismo relacionado a mais derretimentos, Nicholas Merten surgiu novamente como uma das vozes solitárias na última sexta-feira (24) em meio ao coro da maioria dos analistas. Em seu canal no YouTube, o trader disse que fundo do poço do Bitcoin está “logo ali” e cinco altcoins já dão sinais de força.
“Estamos entrando no tipo de fase de capitulação da venda do Bitcoin, o que significa que estamos no território médio do custo do dólar. Ainda podemos cair alguns milhares de dólares no preço do BTC, mas estamos no intervalo típico de 70% ou abaixo dos máximos de todos os tempos e mesmo considerando o ambiente macro, considerando todos esses fatores, provavelmente estamos entrando em capitulação lateral aqui”, disse.
Uma das altcoins elencadas por DataDash, que começaram a ganhar força na correlação com o BTC, foi o XRP.
“Você tem o XRP, que voltou a um nível que tem variado consistentemente por aqui essencialmente desde junho de 2020, então está no mesmo nível do desempenho do Bitcoin desde junho de 2020 aqui”, justificou.
Ele ainda observou um crescimento da Binance Coin (BNB) frente ao Bitcoin:
“Temos o BNB, que continuou mantendo uma linha ascendente de suporte contra seu par Bitcoin. Basicamente, a apenas alguns pontos percentuais de seus máximos de maio de 2021 ou de seus máximos em dezembro de 2021, então realmente não está muito destinado aqui contra o Bitcoin.”
A rede Solana (SOL) também entrou no radar do analista no comparativo com o desempenho do Bitcoin nas últimas semanas.
“Nós não falamos muito sobre a Solana aqui, mas eu tenho que dar crédito aqui. Está acima das baixas aqui, cerca de 76% dessas altas relativas, 72% no momento da gravação.”
Outra rede blockchain, a Avalanche (AVAX), estaria diante de uma explosão de preços no comparativo com o BTC.
“Vimos a Avalanche, que está em uma liquidação brutal aqui, cerca de 80% de queda em relação às altas, vendo uma grande recuperação aqui no preço, saindo das baixas aqui cerca de 50% em relação ao Bitcoin. Isso é realmente emocionante de ver.”
O UNI, da exchange descentralizada (DEX) Uniswap, foi outra altcoin que despertou a atenção do analista em relação ao desempenho diante do Bitcoin.
“O UNI, neste caso, fazendo uma recuperação de fundo duplo realmente estelar aqui de mais de 87%. Hoje cedo, subindo para cerca de 94%” concluiu.
Abalado por fatores macroeconômicos que preveem o estouro de uma bolha catastrófica, o mercado de criptomoedas também sofreu com episódios internos, embora as previsões sejam otimistas, na avaliação de especialistas. Apesar disso, diferente do que sugeriu Nicholas Merten, alguns investidores adotam comportamentos que preveem uma baixa mais duradoura. Um deles é o ex-executivo do Goldman Sachs, Raoul Pal, que abriu o jogo sobre sua estratégia de investimentos, outro é o trader que previu o inverno cripto de 2018, Peter Brandt, que revelou o fundo do poço do Bitcoin e quando será a nova máxima histórica, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.
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