TJSC lança cartilha para prevenção de golpes cibernéticos, cryptojacking é citado

As criptomoedas ganharam popularidade dentre a população de várias formas, algumas, não tão positivas. O cryptojacking, por exemplo, é conhecido por ser um dos golpes cibernéticos aplicados atualmente, sendo divulgado pelo TJSC em nova cartilha de prevenção em segurança digital.

Na medida em que a tecnologia avança fica claro que os meios de roubo vão ficando sofisticados. Isso porque, um hacker não precisa invadir fisicamente uma casa para subtrair os bens de uma vítima, fazendo o serviço de qualquer lugar do mundo.

Mediante uma explosão de golpes, o Tribunal de Justiça de Santa Cataria (TJSC) lançou uma cartilha de orientação para a população brasileira. De acordo com anúncio que liberou o material, a “maneira mais eficaz de se proteger contra crimes cibernéticos é a informação“.

TJSC lança cartilha de segurança para prevenção de golpes cibernéticos, material expõe riscos na era da informação

Em tempos de carnaval muitos recomendam o uso de preservativo para prevenção da saúde. Contudo, o TJSC foi além e se preocupou com a segurança digital da população brasileira.

“A segurança é apenas uma ilusão, uma falsa sensação, que fica cada vez maior quando entram a inocência e a ignorância humana. A segurança não é um produto, e sim um processo, ou seja, é um problema além da tecnologia.” (MITNICK, 2016)

No último dia 21 o Tribunal de Justiça de Santa Catarina lançou um novo material, através de seu Núcleo de Inteligência e Segurança Institucional (NIS). O material foi enviado via e-mail para cerca de 10 mil servidores do estado, que terão mais conhecimento das práticas fraudulentas em alta pela internet.

Além disso, a cartilha foi disponibilizado para que qualquer pessoa possa estudar. Mesmo assim, o público-alvo do material são servidores do judiciário, que possam ser alvos de ataques.

Tal medida é importante, uma vez que o Brasil é um dos principais alvos de ataques hackers do mundo. Um estudo recente, feito pela Trend Micro, apontou que o país é o segundo mais afetado por ransomware no mundo. Em outro ponto, é o terceiro país que mais recebe ameaças via e-mail.

Ameaças sérias que comunidade de criptomoedas devem tomar cuidado

Apesar da cartilha de segurança ter sido pensada na aplicação de garantir a proteção de magistrados, alguns da comunidade de criptomoedas também podem estudar pelo material. Um dos riscos expostos foi o cryptojacking, que consiste em ter um software malicioso instalado em um computador minerando criptomoedas. Com a mineração, normalmente de altcoins como a Monero (XMR), a vítima tem um aumento no gasto com energia elétrica.

O Criptojacking aumenta consideravelmente os valores das faturas mensais de energia pagas pela vítima. O criminoso transferirá para ela os custos dessa mineração.

Outro problema encontrado que pode ser evitado é a sextorsão, que é quando uma vítima tem dados sexuais expostos. Dessa forma, alguns hackers podem exigir criptomoedas como pagamento para não divulgar a intimidade da vítima.

O criminoso, através da utilização de um perfil fake e farta engenharia social, faz a abordagem ao usuário de internet convencendo-o a enviar imagens ou vídeos íntimos. Posteriormente exige pagamento para a não divulgação.

Finalmente, um dos maiores golpes cibernéticos que a cartilha do TJSC atua na prevenção é o Typosquatting. Este é um golpe que cria falsos sites, que podem ser acessados quando um usuário erra o endereço correto de um serviço. Muitos se aproveitam da falha para roubar informações. Nos últimos dias, alguns hackers tentaram fazer um ataque do tipo com a corretora Mercado Bitcoin, conforme relatado pelo Livecoins.

O material de segurança do TJSC está disponível na web, quem quiser ler basta clicar neste link.

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