Três empresas cripto brasileiras são finalistas de programa de financiamento de US$ 1 milhão

Celo Foundation seleciona três empresas brasileiras entre 235 inscritas para final de programa de financiamento.

A Celo Foundation anunciou as 18 empresas finalistas da segunda edição do Celo Camp Batch, o programa de financiamento da fundação que reúne alguns dos nomes mais importantes da indústria cripto, e colocou três empresas cripto brasileiras na final.

O Brasil é o país com mais representantes na final, com as empresas brasileiras Biscoint DollarSave, Bolsa Cripto e Ribon participando da última fase de seleção.

Segundo a página oficial da Celo no Medium, foram 235 inscrições de 70 países e 6 continentes, reunindo as “startups mais promissoras do espaço de tecnologias descentralizadas”.

Além disso, das 235 inscrições, 89 empresas já haviam passado por processos de pré-financiamento ou financiamento, e outros 30 que já possuem uma base de clientes com 183 produtos desenvolvidos.

As startups finalistas vão passar sete semanas trabalhando nos projetos, passando pro análise de mercado, experiência do usuário, desenvolvimento, fase de testes, lançamento, apresentação final e debates com a comunidade.

Elas também vão poder trabalhar com líderes do espaço de peso, como Andreessen Horowitz, Polychain Capital, Winklevoss Capital, Blockchain Founders Fund, Cardinal Cryptography, Figment Networks, Gitcoin, Lemniscap, ParaFi Capital, Playground Global, SAVA Investment Management, Teller Finance, Version One Ventures, e cLabs.

As empresas também concorrem a prêmios no valor mínimo de US$ 30.000 em cUSD a stablecoin da Celo, além de subsídios da fundação e contato com investidores da indústria cripto.

As equipes devem desenvolver produtos e adequá-los ao mercado, pesquisa de usuário, projetos UX, estratégias de mercado, construção e integração, lançamento e aquisição de usuários iniciais e viabilidade de financiamento.

As empresas também participam do evento final, o Celo Camp Growth Series, em 15 de dezembro, com série de workshops e palestras de convidados renomados durante o evento final.

Entre as empresas brasileiras, a Biscoint é desenvolvedora de um dedicado a conectar o usuário a diversas corretoras em busca do melhor preço de compra e venda. Em seu post no Instagram, a empresa comemorou a escolha como finalista e falou do projeto com a Celo:

“Nossa ideia é criar uma interface simples (futuramente um app específico) que vai permitir que qualquer pessoa consiga poupar e investir em outras moedas usando simplesmente o celular. O projeto tem muita sinergia com a missão da Celo de levar acessibilidade a criptomoedas para populações no mundo todo, especialmente as mais vulneráveis e que estão expostas a políticas monetárias que ameaçam o poder de compra das moedas fiduciárias locais.”

Já a Bolsa Cripto é uma exchange de criptomoedas com atuação no Brasil, no Canadá, na Estônia e outros países do mundo. Segundo o blog da Celo, a intenção do projeto da empresa é ampliar o acesso de ativos digitais aos brasileiros.

E a outra empresa brasileira, a Ribon, usa moedas digitais para ajudar causas sociais, conectando grandes doadores a projetos em todo o mundo. Durante a pandemia de coronavírus, a startup liderou uma campanha para ONGs que ajudam a combater os impactos sociais da crise.

A final deve distribuir US$ 10.000 em cUSD ao melhor projeto, US$ 5.000 ao segundo lugar e mais 5 prêmios de US$ 2.000 para cinco outras equipes.

A Celo já é parceira de outras quatro empresas brasileiras e já distribuiu bolsas de financiamento em valores que superam US$ 1,8 milhão. As empresas que são parceiras da fundação no Brasil são Bitfy, BitWage, LoveCrypto e ImpactMarket.

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