‘Não existe milagre, se você for enganado em um golpe a culpa é toda sua’, declara para os brasileiros Lobo de Wall Street

Para Jordan Belfort, o Lobo de Wall Street, só cai em golpe quem não pesquisa

Quando uma pessoa é vítima de um golpe ou fraude, geralmente, a primeira reação é culpara o fraudador que prometeu e não entregou.

Assim, em casos recentes envolvendo golpes com Bitcoin, como foi a Unick Forex, Indela, DD Corporation, Midas Trend e tantas outras, investidores buscam reaver seus investimentos processando e acusando os organizadores destes golpes.

Porém para Jordan Belfort, o Lobo de Wall Street interpretado por Leonardo DiCaprio no filme homônimo de 2013, se você caiu em um golpe, a culpa é toda sua.

Assim, o magnata americano, em entrevista a Folha de São Paulo, declarou que as informações sempre estão disponíveis e basta o investidor pesquisar para não ser vítima de fraudes.

“Bem, são coisas óbvias. Número um, se o negócio for bom demais para ser verdade, ele é bom demais para ser verdade (risos). Não existem milagres e é incrível como as pessoas ainda acreditam nisso. Número dois, eu acredito que hoje, se você for enganado, é praticamente culpa sua. Porque toda a informação está aí para ser pesquisada. Não acredite em uma única fonte, cheque com mais duas ou três. E faça a pesquisa você mesmo, não acredite piamente no trabalho de outros.”, declarou.

Brasil

Jordan Belfort, está no Brasil para ministrar um curso dentro da programação do Gramado Summit 2020.

No curso segundo a lenda do mercado financeiro, ele pretende ensinar como vender qualquer coisa a qualquer um.

Porém não é mais possível comprar uma vaga no curso pois ele ja está esgotado e foi vendido, cada ingresso por R$ 6.000.

Belford não é um adepto do Bitcoin e declarou que nunca gostou da criptomoeda.

“Quando o bitcoin subiu a US$ 20 mil, eu avisava que coisas que sobem tão rápido não são boas reservas de valor. E eu estava certo, muita gente perdeu muito dinheiro acreditando que iria subir a US$ 1 milhão, o que pra mim sempre foi coisa de gente com problema na cabeça”, falou .

Porém, segundo ele, embora ele não seja um “bitcoiner” ele não acredita que o criptoativo vai morrer ou chegar a 0.

“Hoje já não creio na possibilidade de uma falência total do bitcoin, mas ainda sou cético; esperaria mais três anos para ver qual será a reação dos governos quando isso crescer a ponto de incomodar”, disse

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