Tero Labs lança NFTs lastreados à carreira de jovens promessas da Seleção Brasileira de Futebol

‘Rough Diamonds’ são colecionáveis de ‘cauda longa’ vinculados à Web3 que preveem experiências exclusivas na carreira dos atletas.

A Tero Labs, um spin off da startup Tero que nasceu de uma parceria com LaLiga (Liga de Futebol profissional da Espanha), entrou de cabeça no mercado brasileiro de tokens não fungíveis (NFTs) vinculados a experiências esportivas exclusivas. Trata-se do lançamento da primeira fase do projeto “Rough Diamonds” (Diamantes Brutos), no próximo sábado (11), uma coleção de 11 NFTs representativos de jovens jogadores do futebol nacional, promessas para a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2030. 

O projeto, que será expandido para outros países, prevê a integração dos NFTs dos atletas à Web3 já que os criptoativos são de “cauda longa”, segundo a startup, e ficarão lastreados à carreira dos atletas, o que representará uma série de experiências exclusivas de diversos momentos dos jogadores, cujos nomes serão revelados pela Tero Labs durante o lançamento. 

Segundo a empresa, além da oportunidade de engajamento entre colecionadores e os jogadores já no início de suas carreiras, os NFTs Rough Diamonds nascem com duas vertentes de valorização, uma relacionada à exclusividade, raridade e qualidade dos criptoativos, e outra vinculada à  “explosão da imagem dos atletas enquanto eles evoluem no cenário global da bola.”

“O futebol brasileiro é referência no mundo inteiro. Nomes como Pelé, Romário, Ronaldo e Ronaldinho são conhecidos e reverenciados em todo o planeta. Esses grandes ídolos foram atletas aspirantes um dia. Sonhadores como todos nós. Nós oferecemos a oportunidade aos colecionadores de conseguir peças exclusivas das estrelas do futuro e ainda ajudar no desenvolvimento da carreira destes meninos”,  disse o CEO e cofundador da Tero Labs,  Bruno Pessoa.

Ele também salientou que, no mercado brasileiro, é inevitável a associação entre os NFTs e os álbuns de figurinhas, com a diferença que, nos álbuns, a indefinição da quantidade de figurinhas faz com que elas tenham pouco valor de mercado, sendo disputadas majoritariamente nas  competições popularmente conhecidas por “bafo”, além das trocas, mas com pouquíssimo valor no mercado secundário. 

O executivo acrescentou que no mercado dos Estados Unidos, por exemplo,  os cartões esportivos trazem a visão da exclusividade, como uma espécie de selo comemorativo de temporadas e competições dos atletas. Em especial os  “Rookie Cards”, que têm escassez comprovada e acabam se valorizando no mercado secundário. O que também pode acontecer em relação aos NFTs Rough Diamonds, uma vez que a limitação do número de tokens tende a se converter em valorização no mercado secundário, principalmente se os atletas brilharem nos gramados. 

Além de Bruno Pessoa, o time fundador da  Tero Labs inclui Ariel Alexandre, além de André Costa e Rafael Dante, executivos da Media Monks em Los Angeles. Recentemente a empresa também anunciou o seu board de advisors e investidores com nomes de destaque na indústria do esporte e do universo cripto: Marcelo Sampaio da Hashdex; Ricardo Dias da Adventures; Marcos Motta, advogado.

Embora os NFTs vinculados a experiências do mundo dos esportes tenham se consolidado junto ao mercado do futebol mundial, o pontapé inicial relacionado à explosão deste segmento não aconteceu com os pés e sim com as mãos. Uma febre iniciada no basquete profissional dos Estados Unidos pelo NBA Top Shot, que no início de 2021 lidera a explosão do NFT com US$ 230 milhões em vendas, conforme noticiou o Cointelegraph

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