Suíça deve ‘congelar criptomoedas’ de empresas e investidores russos sob sanção econômica imposta pelos EUA e UE
Historicamente neutro em relação a eventos globais e com rígida legislação de privacidade bancária, país europeu deverá ‘travar criptoativos’ de propriedade russa enquanto continuar a guerra na Ucrânia
Conhecida internacionalmente por ter uma legislação rígida em relação à privacidade bancária, a Suíça, que não faz parte da União Europeia (UE), deverá aderir às sanções econômicas impostas pelo bloco europeu e pelos Estados Unidos ao “congelar criptomoedas” de empresas e investidores russos que estiverem sob as sanções – as informações são do Financial Times.
De acordo com o artigo, o conselho federal da Suíça planeja se equiparar às sanções impostas pela Bélgica à Rússia, depois que o governo do presidente Vladimir Putin decidiu invadir a Ucrânia. Mas a Suíça pretende acrescentar uma cláusula específica para os criptoativos, segundo o relatório.
A partir de hoje, todos os quatro pacotes de sanções da UE foram adotados e implementados, disse o ministro das Finanças da Suíça, Guy Parmelin.
Parmelin acrescentou que 223 oligarcas russos e outras pessoas próximas a Vladimir Putin também tiveram suas contas bancárias identificadas e congeladas.
O Financial Times ainda citou um funcionário de alto escalão do Ministério das Finanças da Suíça, não identificado. Ele argumentou que, embora seja possível o congelamento das contas de usuários de criptografia online, como exchanges e plataformas de empréstimo, é quase impossível identificar pessoas que usam chaves criptográficas.
Quem também pode seguir o caminho da Suíça é o Japão, que estaria avaliando alternativas para barrar o envio de criptomoedas à Rússia. No caso, o Financial Services Agency e a Japan Virtual and Crypto Assets Exchange Association, instituições regulatórias do país, querem bloquear transferências de criptoativos envolvendo pessoas e entidades na lista de sanções ao país, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.
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