Swift usa Chainlink em plataforma que pode integrar o Drex do Banco Central do Brasil com qualquer CBDC e blockchain do mundo
A Swift realizou testes usando a Chainlink em plataforma que têm o potencial de integrar o Drex, a moeda de Banco Central do Brasil, com qualquer CBDC do mundo.
A Swift divulgou nesta quinta, 31, os resultados de uma nova série de testes usando a Chainlink e que têm o potencial de integrar o Drex, a moeda de Banco Central do Brasil, com qualquer CBDC do mundo.
Os testes foram realizados Swift colaborou com várias instituições financeiras, incluindo Austrália e Nova Zelândia Banking Group Limited (ANZ), BNP Paribas, BNY Mellon, Citi, Clearstream, Euroclear, Lloyds Banking Group, SIX Digital Exchange (SDX) e The Depository Trust & Corporação de compensação.
Nos testes, segundo a Swift a Chainlink foi usado como uma camada de abstração corporativa para conectar a rede Swift à rede Ethereum Sepolia, enquanto o Cross-Chain Interoperability Protocol (CCIP) da Chainlink permitiu interoperabilidade completa entre os blockchains de origem e destino.
Segundo divulgou a Swift os testes demostraram que a aplicação permite escalabilidade e conecção com vários tipos de blockchain e também quais são os requisitos técnicos e de negócios para interagir com blockchains comerciais e públicos.
“Os experimentos também exploraram o valor de um protocolo de interoperabilidade blockchain para transferência segura de dados entre sistemas existentes e um número potencialmente ilimitado de blockchains”, destacou o comunicado da Swift.
Durante os testes foram realizadas diversas transferências de ativos tokenizados, entre carteiras na mesma blocckhain, em diferentes blockchains públicas e entre blockchains públicas e privadas.
“Para que a tokenização atinja o seu potencial, as instituições terão de ser capazes de se conectar com todo o ecossistema financeiro. Nossos experimentos demonstraram claramente que a infraestrutura Swift pode fornecer esse ponto central de conectividade, eliminando um enorme obstáculo no desenvolvimento da tokenização e liberando seu potencial”, disse Tom Zschach, Diretor de Inovação da Swift.
Resultados
Sobre os testes, Nigel Dobson, Líder de Portfólio de Serviços Bancários da ANZ, afirmou que a empresa está explorando ativamente o uso de redes descentralizadas e tokenização por meio de uma abordagem de ‘teste e aprendizado’, especialmente em mercados subatendidos, como a negociação de ativos baseados na natureza.
“Estabelecer a interoperabilidade entre a infraestrutura existente do mercado financeiro e várias blockchains será crucial para uma adoção mais ampla, por isso ficamos naturalmente satisfeitos em participar deste experimento com a comunidade Swift”, disse.
Já Alain Pochet, do BNP Paribas, acrescentou que com o aumento do número de blockchains, a tarefa de conectar nossas plataformas técnicas tradicionais e garantir a interoperabilidade entre as blockchains apresenta um desafio crescente que precisamos superar e nesse sentido, o experimento demonstrou o potencial de alavancar a ampla conectividade já estabelecida com a Swift.
Essa colaboração entre grandes instituições financeiras, a Swift e a Chainlink evidenciou que a interoperabilidade entre várias blockchains é agora possível, com o mínimo de recursos, conforme destacado por Sergey Nazarov, Co-Fundador da Chainlink.
Além disso, ressaltou que essa inovação é crucial para a próxima fase de adoção de ativos digitais em todo o sistema financeiro global. A partir desses experimentos, a indústria está cada vez mais preparada para aproveitar os benefícios da interconexão de blockchains, facilitando a evolução dos mercados de ativos tokenizados.
Confira o relatório completo dos testes feitos pela Swift.
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