Banco Central da Suécia lança documento de 98 páginas dedicado às CBDCs

O banco central da Suécia acaba de divulgar um extenso relatório sobre moedas digitais do banco central.

O Sveriges Riksbank, banco central da Suécia, abordou profundamente as moedas digitais do banco central, ou CBDCs, em 98 páginas que fazem menção à moeda digital planejada pelo país – a e-krona.

“A segunda edição da Revisão Econômica do Sveriges Riksbank em 2020 tem um tema especial, a saber, moedas digitais do banco central (CBDC) e a e-krona”, disse o relatório do Riksbank em 18 de junho de 2020 em nota inicial aos leitores.

Interesse sueco não é novidade

Em dezembro de 2019, a Suécia revelou suas intenções de um programa piloto em torno de seu e-krona, em colaboração com a empresa Fortune Global 500, Accenture.

O novo relatório do banco central do país se refere à Revisão Econômica de 2018, detalhando a e-krona e seu progresso. “Desde então, o Riksbank continuou a se aprofundar em vários aspectos da CBDC, tanto de uma perspectiva analítica quanto prática”, disse o relatório de 2020. “Parte deste trabalho está resumida nesta edição.”

Aspectos das CBDCs

A Revisão Econômica 2020 do Riksbank inclui raciocínio por trás do CBDC sueco, listando questões monetárias no país e outros fatores.

O relatório também abordou outros pontos de consideração, incluindo perguntas sobre a necessidade dessa moeda, concorrência e outros aspectos.

A revisão inclui apenas uma referência direta ao blockchain, vista em uma nota de rodapé na página 89, que diz:

“Uma rede DLT aberta está associada a várias desvantagens; todas as transações devem ser verificadas por todos os participantes (cf. blockchain) de uma maneira que consome tempo e recursos. A responsabilidade pelo Riksbank em relação a AML, KYC e CTF pode ser indefinida. Fraude e cibercrime é difícil impedir ataques em uma rede aberta “.
O relatório, no entanto, menciona a tecnologia de contabilidade distribuída, ou DLT, várias vezes.

Depois que as medidas de coronavírus foram lançadas em março, os EUA propuseram um dólar digital, embora esse dólar não incluísse blockchain ou DLT.

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