Suspeitos de integrarem milícia são presos após sequestrarem acusado de pirâmide financeira em Maceió

A cobrança por um investimento de R$ 250 mil em um esquema de pirâmide financeira levou ao sequestro de um empresário em Maceió (AL). E os autores do crime, presos em flagrante, são sogro e genro e suspeitos de integrar milícias no Rio de Janeiro. O caso foi resolvido pela polícia alagoana no último domingo (24).

Segundo o portal Gazeta Web, uma denúncia anônima informou policiais sobre o sequestro de um homem na parte baixa de Maceió e que familiares estavam tentando rastrear o celular da vítima.

A partir da localização acusada pelo aparelho, os policiais chegaram a um motel nas proximidades. No local encontraram a vítima e os autores do crime.

O empresário, que não teve sua identidade revelada, estava com um tecido preto sobre a cabeça e os braços arrarados para trás com um tipo de lacre conhecido como “engasga-gato”.

Ainda de acordo com o Gazeta Web, os suspeitos do crime são do Rio de Janeiro. São o subtenente do Corpo de Bombeiros Carlos Valerio Gonçalves do Amaral, 58, e seu genro Igor Ferreira Coimbra, 32, que atua como guarda municipal. A Promotoria pediu à Justiça a conversão das prisões em flagrante para prisão preventiva.

No local do crime também foram encontradas armas de fogo e munições, material utilizado para o sequestro e um “dossiê” contendo informações da vida da vítima e de seus familiares, além de um script de perguntas a serem feitas ao sequestrado.

Também havia um plano a ser seguido após o sequestro, que incluía encontrar um sócio da vítima em Barra de São Miguel, cidade vizinha a Maceió.

Ligação com milícias

Também é investigada a ligação dos suspeitos do crime com atividades de milícias no Rio de Janeiro — um dos motivadores do pedido de prisão preventiva.

Segundo consta no parecer da Promotoria, a vítima disse que saía de sua residência com a namorada quando, na esquina, teve o carro trancado por outro veículo. Dele desceu um homem encapuzado, que se identificou como policial e disse que ele estava sendo preso por estelionato e pirâmide financeira. A vítima afirmou ainda que o carro onde foi colocado era conduzido por um senhor e que lhe foi exibido um mandado de prisão.

Pela descrição e pelos detidos, pode-se presumir que Amaral dirigia o veículo usado no crime, enquanto Coimbra foi o responsável pela abordagem à vítima.

“Eles foram presos em flagrante, embora eles não confessem todos os termos pelos quais foram presos, a extorsão mediante sequestro, mas a gente não tem dúvida em relação a isso. Têm algumas coisas que a gente ainda precisa esclarecer. Está solucionado, mas a gente pretende ouvir umas duas pessoas antes de concluir e enviar o inquérito à justiça”, disse o delegado da Seção Antissequestro e Crimes Cibernéticos da Polícia Civil, José Carlos dos Santos.


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