Supercomputador da IBM realiza testes em busca de cura para o coronavírus
Foram anunciados recentemente dois projetos focados em ajudar na cura do Covid-19. Enquanto uma iniciativa da Universidade de Stanford (EUA) busca voluntários para sua rede compartilhada de computadores, um supercomputador da IBM realiza testes para ajudar na cura da doença causada pelo coronavírus.
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Para isso, o supercomputador da IBM, que é baseado em Inteligência Artificial, já realizou milhares de simulações para analisar quais compostos químicos poderiam parar o novo coronavírus.
Batizado de ‘IBM AC922 Summit’ e alimentado por milhares de GPUs NVIDIA e IBM, o supercomputador já identificou 77 compostos que podem desarmar o causador do Covid-19.
O Summit inclusive virou aliado das ações contra o coronavírus do Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE). Recentemente, a entidade decidiu disponibilizar à comunidade científica suas instalações exclusivas de pesquisa.
Conforme publicação do DOE an quarta-feira (18), os cientistas precisam saber exatamente como o novo vírus é construído, como infecta células e a quais drogas ele pode estar vulnerável.
Segundo nota do Laboratório Nacional de Oak Ridge, que é apoiada pela estatal americana, os pesquisadores realizaram simulações no Summit de mais de 8.000 compostos químicos para rastrear o que melhor combateria o coronavírus.
O mundo contra o coronavírus
Há duas semanas, uma iniciativa do departamento de Química da Standford chamada ‘Folding@Home’ anunciou a criação de uma rede aberta e compartilhada para ‘cientistas cidadãos’ voluntários de todo o mundo.
As informações desses dados estão ajudando os cientistas a entender melhor a biologia e fornecendo novas oportunidades para o desenvolvimento de terapias. A rede conecta milhares de máquinas e forma um supercomputador virtual.
O projeto procura voluntários que queiram ajudar com seu poder computacional para simular as dinâmicas das proteínas do COVID-19.
De acordo com o Dr. Greg Bowman, líder do Folding@Home, a plataforma já possui mais de 400.000 usuários, reportou a Forbes. A meta, 1 milhão de usuários numa rede semelhante à dos mineradores de bitcoin.
Bowman chegou a se empolgar no Twitter. Ele se gabou que a rede F@H ter ultrapassado o poder computacional do Summit.
“Não podemos garantir quais serão os resultados, mas é uma oportunidade interessante”, comentou.
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