Startup brasileira de criptomoedas recebe R$15 milhões do Grupo Shibata

A startup brasileira Wiboo, que desenvolveu um programa de fidelidade e engajamento em blockchain com a sua criptomoeda Wibx, anunciou nesta quarta-feira, 28, ter recebido aporte de 15 milhões de reais do Grupo Shibata, rede paulista de supermercados com 26 lojas no interior paulista.

De acordo com a Wiboo, o aporte vai permitir que a empresa “amplie sua operação, contratando novos profissionais, estruturando os processos comerciais e realizando melhorias na plataforma”. A startup é a criadora do WiBX, utility token negociado na exchange Mercado Bitcoin e que atingiu recorde de negociação no início de março, quando atingiu 178 milhões de reais em volume negociado em 24 horas.

“Como grande rede varejista acostumada às dores do mercado e às dificuldades de fazer um marketing digital efetivo, o Grupo Shibata viu a oportunidade perfeita para estar à frente com uma inovação que irá auxiliá-lo em suas campanhas e ainda o coloca na vanguarda da inovação”, disse Pedro Alexandre, CEO e fundador da Wiboo.

Segundo a startup, o aporte permitirá ampliar as inovações em suas soluções, como as implementações de processos automatizados com inteligência artificial para melhorar a verificação de identidade dos seus usuários (KYC, na sigla em inglês). Outras ações consistem na criação de novas frentes de pesquisa e na ampliação da parceria com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), um dos mais importantes do país, sediado em São José dos Campos (SP), mesma cidade da startup. Essas novas frentes incluem prevenção de fraudes, biometria comportamental e inteligência artificial.

“Nós do Grupo Shibata estamos atentos à todas iniciativas de inovação e tecnologia. E estamos apostando no WiBX por ser algo novo, arrojado e promissor”, explicou Eric Shibata, diretor de Marketing do Grupo Shibata, fundado em Mogi das Cruzes (SP), em 1976.

Criada inicialmente como um social commerce focado em programas de fidelidade, a startup Wiboo é uma plataforma de engajamento online que usa como base sua criptomoeda nativa, Wibx, que é um utility token, para divulgação de campanhas das empresas e anunciantes. A ideia é transformar usuários comuns em microinfluenciadores nas redes sociais, para aquisição de novos consumidores, com uma proposta de redução de custos de aquisição em relação às mídias digitais existentes. De acordo com a empresa, a proposta é “atuar como uberização da mídia com a segurança do blockchain”.

Em 2021, o preço da criptomoeda disparou quase 450%, passando de US$ 0,005 em janeiro para US$ 0,027 atualmente, segundo o site CoinMarketCap.

No curso “Decifrando as Criptomoedas” da EXAME Academy, Nicholas Sacchi, head de criptoativos da Exame, mergulha no universo de criptoativos, com o objetivo de desmistificar e trazer clareza sobre o funcionamento. Confira.

 

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